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Pedro Alberto Skiba

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Pedro Alberto Skiba (Reticências)

Diretor do Jornal Evolução

Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil

Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)

Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)

Vice-presidente do Conselho Deliberativo  da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)

Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)

Consul do Poetas del Mundo

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A vida em sociedade

Terça, 11 de junho de 2013

Há duas tendências muito fortes no ser humano: uma para buscar a autonomia, a auto-suficiência, a independência; e outra para fazer parte e pertencer a uma unidade maior. Essa unidade maior pode ser definida como a família, a nação, uma ideologia, ou seja, um universo maior que tenha um significado importante. Dessa forma o indivíduo se desenvolve, ultrapassa sua individualidade e busca a integração com os outros. Para se desenvolver de forma equilibrada, a pessoa precisa se comprometer, se adaptar, ceder. Tudo isso não é muito fácil, pois sempre haverá conflitos entre o eu e o outro, entre o querer tudo para si e precisar fazer algo para o outro. A vida em sociedade fica mais fácil quando entendemos que dependemos uns dos outros para viver melhor, e que juntos somos mais fortes. Os seres humanos não vivem juntos apenas por escolha, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade. Se alguém, por livre vontade, se isolasse numa ilha, com todos os recursos para sobrevivência, em pouco tempo sentiria falta de companhia e sofreria com a solidão, por não ter com quem compartilhar idéias, dar e receber afeto. Poderia até mesmo enlouquecer. Portanto, as pessoas satisfazem suas próprias necessidades vivendo em sociedade. Quando a autoestima - a visão que a pessoa tem de si mesma - é positiva, o relacionamento em sociedade torna-se mais fácil, mais saudável e mais satisfatório. O inverso também é verdadeiro, isto é, um bom relacionamento social alimenta a autoestima positiva. Para manter um bom relacionamento com as outras pessoas são necessárias algumas condições básicas: sermos autônomos, assertivos, confiantes e termos autoestima elevada. Sem essas condições, atribuiremos aos outros a causa das dúvidas, fraquezas, incertezas e desconfianças que temos a respeito de nós mesmos. Em sociedade o eu e o outro sempre se relacionam, e as necessidades sociais vão sendo estabelecidas. Elogiamos e somos elogiados; compreendemos e somos compreendidos; amamos e somos amados; vemos e somos vistos; valorizamos e somos valorizados. Até as frustrações são mútuas: rejeitamos e somos rejeitados; causamos dor no outro e ele em nós; discriminamos e somos discriminados. O certo é que para o bem e para o mal, querendo ou não, o outro é parte de nossa vida e nossa vida é parte do outro. Muitas pessoas se queixam de que a sociedade define muitas regras e que sem elas a vida poderia ser melhor. A verdade é que cada um deve definir seu limite, respeitar a sua individualidade e também a do outro. Aí surge a pergunta: isso também não é uma regra? A necessidade de nos mantermos unidos a outros seres humanos não é um capricho ou um desejo individual, é uma questão de sobrevivência orientada pelo instinto e referendada pela razão. Aproveite para crescer, melhorar e aperfeiçoar-se como ser humano. Assim, você estará sempre motivado para praticar o bem e para o bem-estar de si mesmo e de todos os que convivem com você em sociedade. (Por Flávia Leão Fernandes).

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Auxílio-cobertura

Não há Estado brasileiro que não chore a sua incapacidade orçamentária para pagar melhor aos seus professores. Alegam as dificuldades e as limitações orçamentárias para que o Estado implemente um piso decente para os operários da Educação. Mas um exame superficial das folhas de pagamento do país conduzirá à óbvia constatação: gente que não precisa, recebendo o que não deve. Nunca se viu tanto “auxílio-moradia” e tanto “auxílio-alimentação” – retroativos – a quem já recebe polpudo salário. Nunca se viu tanta casta e tanto marajá. Duvido que a Índia não seja aqui. Com tanto auxílio salarial adjudicado ao contracheque de quem tem o poder de elaborar a própria folha, o Brasil é o eldorado dos auxílios-moradias para ajudar “Joões de Barro” que já moram na cobertura.

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Piso próprio

Se o Brasil quiser, um dia, inserir-se no rol dos países desenvolvidos, um professor do ensino fundamental não deveria ganhar menos do que US$2 mil (R$ 4,2 mil). No sudeste asiático – região do mundo que fez uma revolução pela educação – os pisos salariais da Coréia do Sul são de US$3.500 a US$ 4 mil (R$ 8 mil). Educação não é custo: é investimento. Uma administração mais enxuta e profissionalizada, sem os comissionados e as suas boquinhas, ajudaria muito. Para quê tantos escritórios políticos disfarçados em “secretarias de Estado”?

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“Se vinho não fosse coisa boa, Jesus Cristo não teria transformado água em vinho e sim vinho em água”.

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Regalia

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), se prepara para estancar um vazamento potencial de R$ 100 milhões de recursos públicos para o pagamento retroativo de auxílio-alimentação para juízes de oito estados. Desse total, R$3,5 milhões foram distribuídos a juízes que já se aposentaram. A decisão do CNJ, no entanto, não terá poder de reaver aos cofres públicos quase R$ 250 milhões que os tribunais de outros estados já pagaram aos magistrados.

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Juízes de SC receberam

Depois de nove meses à espera de uma manifestação do CNJ, sobre o pagamento do auxílio-alimentação, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina autorizou o depósito para os 450 magistrados no início de abril – o gasto foi de cerca de R$23milhões no acumulado de 56 meses. Um dia depois, o CNJ concedeu liminar na tentativa de impedir o pagamento aos juízes catarinenses, mas a medida veio tarde: o dinheiro já tinha sido pago aos magistrados. Com o valor acumulado, cada um recebeu entre R$ 11 mil e R$ 64 mil. Salve, Jorge!!!

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Não é cabeça de bacalhau
Contrato existe

Ao contrário do que publiquei na coluna anterior o famoso Contrato de Gestão entre a Prefeitura e os cargos Comissionados, existe. Aconteceu que o prefeito ficou de me enviar uma cópia, e acabou fazendo só na quinta-feira Corpus Christi (feriado) e nossa edição foi fechada na quarta 29. 

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Acredite se quiser

Tem gente que nasce virado prá lua. Outros já nascem com a lua no lugar. Há no Brasil um cidadão que no mesmo dia ganhou 107 vezes em sete modalidades de loterias em vários Estados. Mas tem mais: um outro já acertou 550 vezes e ainda outros, respectivamente, 206 e 120 vezes. Por essas coisas, os rumores sobre os sorteios da CEF que atraem milhões de pessoas diariamente voltam à tona mais uma vez. Fala-se em provável lavagem de dinheiro, e dois parlamentares em Brasília ameaçam com pedidos de CPI. Quando alguém vai dar o grito de: “pega ladrão” e acabar com toda esta jogatina no grande cassino chamado Brasil?

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Essa é demais

Precisando falar com a Delegacia de Polícia em Piên e não conseguindo, apelamos para a prefeitura. Quarta-feira pela manhã: “É difícil que alguém atenda por lá. Não tem expediente. Talvez uma vez por semana vocês consigam”, disse quem atendeu ao telefonema. Será que foi porque queríamos saber sobre os bofetões que o prefeito andou distribuindo em um desafeto. Salve, Jorge!!!

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Convocada

Na tarde de quinta-feira 6, a Confederação Brasileira de Basquete convocou a jovem são-bentense Mariana Hoffmann para integrar a Seleção Brasileira de Basquete no Pré-Mundial do México.

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Fora

Derrotada na Califórnia uma ONG americana que gasta toda a lábia para liderar “marchas” pela legalização da maconha anuncia sua chegada ao Brasil para instalar-se no Rio de janeiro, dando início a uma “luta no Congresso Nacional pela legalização da cannabis. Tudo o que o Brasil não precisa no momento é de ONG estrangeira tentando legalizar a droga num país em que criança de 5 anos se engasga com pedra de crack.

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Estamos cegos

Pela corrupção, pelo futebol. Será que ninguém enxerga as falcatruas, sacanagens, desperdício e farras com dinheiro público? Sinceramente torço para que o Brasil seja eliminado o quanto antes possível desta falcatrua que é a Copa das Confederações. Enquanto hospitais estão fechados, corredores lotados de doentes, ladrões e assaltantes nas ruas a turma do mensalão desfrutando, escolas caindo aos pedaços, foram gastos R$ 4 milhões para reforma do estádio onde a seleção foi treinar em Goiânia durante a semana. Da nojo. 

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Supremo réu

Bizarro país, o Brasil. Elogiou o STF pelo seu desempenho no julgamento do Mensalão. O ministro Joaquim Barbosa chegou a ser elevado à categoria de ícone nacional, Já queriam até transformá-lo em futuro presidente da República. Transcorrido meio ano da sentença, nem só os seus efeitos não se consumaram, como é o STF que ocupa o banco dos réus, julgado pelos 25 condenados... Um apenado diz que vai denunciar a corte à OEA, ao tribunal de Haia ao Espírito Santo. E todos “operam” em plena liberdade para desmoralizar quem os condenou. Até o notório Marcos Valério recusa oferta de “delação premiada”, exigindo a extinção da pena em outras condenações. Ou cumprem as penas a que foram condenados em julgamento transmitido “novelescamente” pela televisão, ou o Supremo fecha suas portas, extinto por falta de autoridade moral.

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No banheiro

Ontem em posição que Napoleão perdeu a guerra e sem poder espiar quem entrou, escutei este diálogo, entre dois jovens, daqueles ainda desafinado e que falam alto. “Meu, hoje tô afim de chegar já chapadão. Esses dias comprei 100 gramas e detonei”. Responde o outro: “eu recebi hoje e poderia comprar uma 250 gramas e me chapar a vontade”. E, eu cheirando merda. Tô com o prazo de validade vencido mesmo.



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