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Padre Antônio Taliari

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Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


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19/05/13 Dom: At 2,1-11 – Sl 106 – Rm 8,8-17 – Jo 20,19-23

Domingo, 19 de maio de 2013

Neste, Domingo de Pentecostes, o Evangelho de João, fala da vinda do Espírito Santo. Suas raízes estão no Antigo Testamento. Misturam-se com a festa das colheitas, quando os israelitas agradecem a Deus pelos dons da terra e do alto. Seu caule é a festa da Aliança, do dom da Lei, dada por Deus a Moisés, para que ele a desse ao povo. Seus ramos são a promessa de uma nova Aliança, feita no coração do homem, transformado pelo Espirito de Deus. O dom do Espírito, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, foi comunicado aos discípulos missionários no mesmo dia da ressurreição e, de forma pública, solene, vibrante, cinquenta dias depois da Páscoa. O Filho, tendo cumprido a sua missão, está presente nos irmãos com o dom do seu Espírito, para que continuem a sua obra: testemunhar o amor do Pai, que é também nosso Pai. Segundo João, o dom do Espírito é feito durante uma visita de Jesus ressuscitado aos discípulos missionários. Na Última Ceia, ele tinha dito que não os deixaria órfãos: voltaria para lhes dar a sua paz e a sua alegria e torná-los suas testemunhas na força do Espírito. Uma vez ressuscitado, Jesus cumpre a palavra: Jesus faz o dom do Espírito que havia prometido. Dessa maneira, Pentecostes, no Evangelho de João, antecipado na cruz, aconteceu no mesmo dia da ressurreição. O Texto é extremamente denso. Faz a ligação entre a hora do Filho e a hora dos irmãos, a hora de Jesus e a hora da Igreja. Protagonista é sempre o Espírito. Se, no início do Evangelho de João, ele pousou e permaneceu sobre o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, agora bate as asas sobre nós, para que continuemos a obra de reconciliação do Filho. A era do Espírito, inaugurada na carne de Jesus, tem sua continuidade em nós: a glória do Filho é comunicada à comunidade dos irmãos. Na presença do Ressuscitado, o sepulcro dos nossos medos se abre à paz e a alegria que só o Senhor pode dar. A Palavra, que se tornou carne em Jesus e volta a ser palavra no Evangelho, agora anima também a nossa pobre carne. A sua palavra, de fato, é Espírito e vida! Os discípulos missionários, mesmo sabendo do sepulcro vazio e do anúncio feito pela Madalena, ainda não encontraram o Senhor. E esse encontro é absolutamente necessário. É necessário, mas não é suficiente, ver e anunciar. É indispensável o encontro, pessoal, pleno, concreto. O encontro com Jesus ressuscitado culmina no Dom do Espírito. Sem esse dom, continuamos prisioneiros dos nossos medos. O dom é gratuito, mas, como o encontro, absolutamente indispensável. O bom e belo pastor entra no nosso sepulcro, nos mostra suas mãos e o lado, sinais do seu amor por nós, e nos tira da prisão. O Crucificado não é um falido, vencido pelo mal: ele venceu o ódio pelo amor e a morte, pela glória. Quando vemos as suas chagas, as mesmas da Paixão, e tocamos o seu lado, de onde brotam sangue e água, somos inundados pela paz e pela alegria. Essa paz e essa alegria são a nossa ressurreição. De fato, a alegria do Senhor é a nossa força para uma vida nova: nos arranca do sepulcro, nos comunica o ‘perfume’ da Ressurreição e nos faz viver da única coisa necessária, o amor de Jesus por nós. O amor é sempre missão. O amor é relação: manda a pessoa para fora de si, para o outro. O amor do Pai e do Filho nos impele rumo aos irmãos, para que todos, como tudo e todos desde sempre estão em Deus. Para cumprir essa missão, que é a mesma de Jesus, ele nos dá o seu sopro vital: a vida de Deus se torna nossa vida. É o Espírito novo que tira o nosso coração de pedra e nos dá um coração de carne, tornando-nos capazes de viver de acordo com a sua palavra e de ‘habitar’ a terra. Esse Espírito é espírito de ressurreição e de conhecimento do Senhor. O sopro que Deus soprou no primeiro e velho Adão e que o último e novo Adão nos deu na cruz, entregando o Espírito e fazendo escorrer de seu lado aberto sangue e água.

 

20/05/13 – Seg: Eclo 1,1-10 – Sl 92 – Mc 9,14-29

21/05/13 – Ter: Eclo 2,1-13 – Sl 36 – Mc 9,30-37

22/05/13 – Qua: Eclo 4,12-22 – Sl 118 – Mc 9,38-40

23/05/13 – Qui: Eclo 5,1-10 – Sl 1 – Mc 9,41-50

24/05/13 – Sex: Eclo 6,5-17 – Sl 118– Mc 10,1-12

25/05/13 – Sáb: Eclo 17,1-13 – Sl 102 – Mc 10,13-16

 

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