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Película automotiva se transforma em solução para aumentar segurança

Quinta, 09 de maio de 2013


 

O tipo G20, que responde por 90% das vendas, não está dentro do padrão permitido por lei

 
Película automotiva se transforma em solução para aumentar segurança  Flávio Neves/Agencia RBS
A Anepp propõe mudança na regulamentação do uso do material Foto: Flávio Neves / Agencia RBS

O uso de película nos vidros dos carros vai além da questão estética. Minimizar os efeitos dos raios solares no interior da cabine do veículo e transmitir maior segurança ao usuário, especialmente à noite, viraram prioridade. Hoje, a maioria das películas instaladas estão fora do padrão exigido por lei. A mais pedida pelos motoristas é a G20, que tem 20% de transmissão luminosa - o mínimo permitido na legislação de trânsito brasileira é 28% nos vidros traseiros.

::Dê sua opinião: Você acha que a lei sobre o uso de películas deveria mudar?

A Casa das Películas, loja especializada em São José, instala em média 25 películas automotivas por dia. Destas, 90% são a G20 versão fumê (mais escura).

— Eles (clientes) optam por esta (película), mesmo sabendo que não é permitida, por uma questão de segurança. Muitos pais a instalam nos carros dos seus filhos porque eles voltam sozinhos da faculdade e sentem-se mais seguros à noite para evitar possíveis assaltos — conta a sócia-proprietária do estabelecimento, Vanderléia Dalpra.

De acordo com ela, mesmo quando a Polícia flagra o uso irregular e pede a retirada da película, o cliente volta à loja e instala de novo. Situação que se repete na Lunarfilm, onde são instaladas cerca de 35 películas por dia, 90% delas a G20. Guilherme Silva é um exemplo. Ele instalou esse tipo de película no carro há aproximadamente um mês e diz que nunca foi parado pela fiscalização.

— Sempre gostei de usar película no carro e a G20 é muito segura. Mesmo não sendo a permitida, ela é mais tolerável e não chama tanto a atenção dos policiais — comenta.

O chefe de operações da Guarda Municipal de Florianópolis, Rafael Ademir Luiza, explica que o órgão e a Polícia Militar não possuem o medidor de transmitância luminosa, o que dificulta muito a fiscalização durante as blitze.

— Em uma blitze, nós só fiscalizamos as películas espelhadas, que são proibidas, e as mais escuras nos para-brisas.

Anepp defende mudança na lei

A reportagem do Diário Catarinense ouviu seis empresas da Grande Florianópolis que instalam películas e, em apenas uma delas, a G20 não era a mais vendida. A metade delas informou informou que esse tipo de película é permitido.

O presidente da Associação Nacional das Empresas de Películas Protetoras (Anepp), Guilherme Ribeiro, explica que ainda há muita desinformação no setor. Ele reforça que a película G20, embora seja a mais vendida no Brasil, não está dentro do índice permitido por lei. A Anepp defende a redução no índice de transmissão luminosa presente na Resolução n° 254/2007 do Conselho Nacional de Trânsito.

— A maioria das pessoas utiliza a película de 20% (G20). Ninguém utiliza a de 70% porque que o vidro incolor tem 85% de transparência. No projeto de lei, propomos o índice de 30%, que é o permitido na Flórida (EUA) e tem o clima parecido ao nosso — argumenta.

Para o presidente da Anepp, o Departamento Nacional de Trânsito utilizou-se de estudos antigos e vidros comuns para definir a lei. Segundo ele, um estudo encomendado pela Anepp ao Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi-Brasil), em fevereiro deste ano, aponta que o índice proposto pela associação não dificulta a visibilidade do condutor.

::Cuidados com a película

Na hora de instalar

A instalação deve ser feita por um profissional qualificado. Isso porque algumas peças do veículo são desmontadas para a aplicação da película e qualquer descuído pode ser prejudicial.

É bom usar água limpa para a pulverização do material em ambiente fechado, limpo e bem iluminado. Após a colocação da película, o usuário não deve abrir ou limpar os vidros pelo prazo de 48 horas.

A primeira limpeza pode ser feita com um pano macio umedecido em água misturada com álcool.

::Tempo de instalação

De 30 minutos a 1 hora e meia

::Preço

A instalação da película G20 em um carro popular de quatro portas custa, em média, R$ 80.

 


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