Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

Padre Antônio Taliari

padretaliarigmail.com

Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


Veja mais colunas de Padre Antônio Taliari

21/04/13 Dom: At 13,14.43-52 – Sl 99 – Ap 7,9.14b-17 – Jo 10,27-30

Domingo, 21 de abril de 2013

Neste, 4º Domingo do Tempo da Páscoa, o Evangelho de João, está ligado ao discurso precedente sobre o pastor. Jesus se apresenta como o bom pastor. Ele diz: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas”. Ao que a Carta de Pedro acrescenta: “o supremo pastor”. Só Jesus é a porta através da qual se entra na vida, e o pastor que conduz à liberdade. Os fariseus, de ontem e de hoje, são falsos pastores, que só sabem oprimir e explorar o rebanho dos seus fiéis. Hoje, e com razão, ninguém quer ser ‘ovelha’. Nascemos livres e queremos viver livres. É da nossa natureza. Mas a natureza humana só existe em estado de cultura. E a nossa cultura deixa muito espaços para a liberdade. Os modelos de pensamento e de vida que seguimos são os ‘pastores’ que hoje nos dirigem. Poucos, muito poucos, conseguem perceber e opor-se aos mecanismos que nos enredam por todos os lados. E pagam caro por sua liberdade. A relação que existe entre o rebanho e o pastor é símbolo da relação que existe entre o chefe e o povo, entre Deus e seus fiéis. No Antigo Testamento, Deus é chamado ao mesmo tempo de rei e de pastor. Em Jo 10, não é difícil perceber, há uma polemica surda entre Jesus e os chefes do povo, aos quais o cego de nascença curado por Jesus não quer mais seguir. Jesus mostra a diferença entre o seu modo de agir e o modo deles. Enquanto Jesus liberta, dá luz e vida, os chefes do povo oprimem, roubam escravizam o rebanho a eles confiados. Jesus pastor nos liberta desta rede viciada que governa os grupos, as comunidades, os povos, onde o mais violento de turno derruba alguém mais fraco do que ele e toma o poder para dominar os mais fracos. São pastores de morte, não de vida. Os ‘judeus’, que no Evangelho de João, são os que não creem em Jesus, não creem porque não são suas ovelhas. São seus adversários, não pode crer nele. Não segue a ele, o belo pastor, mas outro pastor, a morte. Crer não é uma questão de teoria, mas de prática. É uma decisão que tomamos, escolhendo qual o fundamento que damos à nossa existência. Se não nos entregamos a quem nos pode dar a vida, entregamo-nos a quem certamente nos vai tirá-la. Já os discípulos missionários são as ovelhas que ouvem a voz de Jesus, conhecem e o seguem. Discípulos missionários e ‘judeus’ são colocados lado a lado para, pelo contraste, ressaltar a condição dos que creem: os adversários, aos quais Jesus está dirigindo a palavra, também são chamados a ouvir a sua voz. Jesus insiste em que quem crer no Filho enviado pelo Pai tem a vida eterna. A vida eterna não é nenhuma condição supra terrena ou pós histórica, mas a sua própria vida de Filho, que ele veio colocar à disposição de todos, para que ninguém pereça. Essa vida não poderá ser arrebatada por ninguém. A ‘mão’ indica a força, o poder, a capacidade de agir. A mão de Jesus, que é a mesma do Pai, defende as ovelhas, as liberta e dá-lhes a vida que ninguém e nada fora dele pode dar. Se, na morte de cruz, feriu-se o pastor e as ovelhas foram dispersas, na ressurreição, elas foram de novo reunidas. As ovelhas perceberam que esta mão pregada na cruz não é impotente, mas, justamente aí, é onipotente! O Pai, de fato, em relação a tudo o que deu ao Filho, é maior que todos. O poder do Pai e do Filho em favor das ovelhas é superior e maior do que o de qualquer ladrão no poder ou aspirando a ele. Pai e Filho, na verdade, são um. Temos aqui o cume da revelação de Jesus. Corresponde àquela afirmação em que Jesus diz que o Filho do Homem “se sente a direita do poder de Deus”. Pai e Filho são plena comunhão de amor, um único ser e agir, entender e querer. É o mistério de um Deus que é uno, mas não solitário, pois é perfeita unidade de amor entre Pai e Filho. Jesus, de fato, é o Cristo, mas de outra maneira, inesperada e insuperável: é o Outro, Deus mesmo, o filho que, distinto do Pai, é uma coisa só com o Pai.     

     

22/04/13 – Seg: At 11,1-8 – Sl 41 – Jo 10,1-10

23/04/13 – Ter: At 11,19-26 – Sl 86 – Jo 10,22-30

24/04/13 – Qua: At 12,24-13,5a – Sl 66 – Jo 12,44-50

25/04/13 – Qui: 1Pd 5,5b-14 – Sl 88 – Mc 16,15-20

26/04/13 – Sex: At 13,26-33 – Sl 2 – Jo 14,1-6

27/04/13 – Sáb: At 13,44-52 – Sl 97 – Jo 14,7-14

 

Seja um participante fiel, na sua Igreja, ofereça o Dízimo!



Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2025 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA