A Polícia Civil não descarta a possibilidade de que funcionários tenham colaborado com a ação dos bandidos, no assalto ao banco Sicoob, na manhã desta quarta-feira, em Mafra. De acordo com o delegado Rafaello Ross, os bandidos chamaram o guarda e a gerente pelo nome. Eles também sabiam que justamente o cofre daquela agência não possuía monitoramento programado.
O assalto aconteceu às 7 horas da manhã. Os suspeitos renderam o guarda e os funcionários conforme chegavam para trabalhar. Nas câmeras do circuito interno aparecem três homens, sendo que dois deles estavam armados com revólveres de calibre 38. Eles ordenaram para que a gerente abrisse o cofre, de onde roubaram cerca de R$ 160 mil. Os funcionários foram trancados em uma sala para que houvesse tempo de fugir.
Os bandidos também usaram fitas enroladas nas pontas dos dedos a fim de evitar que as impressões digitais ficassem marcadas pela agência. Porém, segundo o delegado, o truque pode não funcionar, pois a perícia pode detectar fragmentos mesmo com a proteção. Um computador onde eram arquivadas as imagens apenas do circuito externo da agência foi levado pelos suspeitos. Eles não imaginavam que as imagens internas da agência eram armazenadas em outra máquina.
A polícia acredita que havia mais pessoas envolvidas no assalto aguardando no lado de fora da agência, pois as imagens mostram os homens se comunicando pelo celular. Eles roubaram o carro de um funcionário, um Gol de cor prata, para fugir. Os integrantes da quadrilha ainda não foram identificados e são desconhecidos da polícia na região.
A Polícia Militar acredita que os bandidos fugiram pela br-116 em direção a Curitiba. Os bandidos não foram encontrados, pois a PM foi acionada quase uma hora após o assalto.