Orar é colocar-se em íntima união com o Pai, por Cristo, unidos no Espírito Santo. Nossas orações sempre são trinitárias, pois é impossível estarmos unidos com o Pai sem estarmos unidos com o Filho e o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos com o Filho sem estarmos unidos com o Pai e com o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos ao Espírito Santo sem estarmos unidos com o Pai e com o Filho.
O diálogo da fé, que também conhecemos como oração, nasce sempre de uma necessidade. Importante é termos consciência de que a necessidade, à qual nos impulsiona a oração, nem sempre terá como objetivo a petição. A necessidade da oração pode brotar por diversos motivos segundo os clamores do nosso coração.
Há momentos em que temos a necessidade de agradecer. A oração que brota da gratidão vem da necessidade de render à Trindade Santa os louvores pelas dádivas alcançadas ou simplesmente pelo reconhecimento da bondade divina presente em nossa vida.
Temos, contudo, a necessidade de pedir. Somos mendigos suplicantes. Diante dos limites humanos, o nosso coração tem a necessidade de um auxílio divino. Sozinhos nosso peregrinar torna-se muito difícil e faz-se necessário a preseça de um Auxílio Divino que nos ajude a carregar o pesado fardo de nossas limitações humanas.
Padre Flávio Sobreiro
Pe. Flávio Sobreiro é Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
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