Conheça-me melhor, não me julgue a partir de si nem me compare com suas expectativas. Sou simplesmente eu mesma e gosto de respeito (Foto Divulgação) Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira, 32 anos, de Belém do Pará, casada com João Batista Marques Pereira (filho Elias Marques Pereira, um ano e oito meses), professora com formação em Letras e MBA em Consultoria em Gestão de Pessoas, olhos e cabelos castanho-escuros. Ela é poetisa e, com alguma frequência, publica seus trabalhos no blog do Skiba.
O que não pode faltar em sua bolsa? Meu celular. É por meio dele que, muitas vezes, publico minhas poesias na internet. Além disso, sempre faço ligações para saber se está tudo bem com as pessoas que amo. Também gosto de enviar mensagens para meus amigos e meus alunos.
Bichinho de estimação? No momento, não tenho. Mas amo todos os animais e não gosto que os maltratem. Certa vez, resgatei uma gatinha que seria deixada na beira de uma estrada. Ela ganhou o nome de ‘Liberdade’ e era minha companheira fiel.
Com poder, o que mudaria no mundo? Com o poder do amor e seus respectivos frutos (caridade, paz, justiça, misericórdia, solidariedade, respeito, fé, etc), eu acabaria com a violência, com as injustiças, com as desigualdades, etc. Eu mudaria o mundo para melhor.
Balança é motivo de preocupação? Preocupo-me com minha saúde, não propriamente com a balança. Eu a vejo, apenas, como um indicador.
Uma saudade? Meu “paivô”. Ele foi o pai que conheci e que contribuiu muito para minha vida pessoal e profissional. Seu nome era Josué, era pai de minha mãe. Um poeta maravilhoso e uma pessoa admirável... Sinto muitas saudades...
Infância? Mágica e eterna... Gostava muito de ficar, horas e horas, na biblioteca de minha antiga escola, a Escola Estadual João Renato Franco. Apreciava a companhia de outras crianças e gostava de brincar de amarelinha, ciranda, esconde-esconde, cabra cega, etc. Também gostava de dançar rock e de assistir aos vídeos da banda “Queen”.
Santo de devoção? Minha devoção é direcionada a Deus e a Jesus, mas admiro a jornada cristã de São Francisco de Assis. Gosto de ler biografias a respeito dele. A melhor que já li foi a do autor Donald Spoto, “Francisco de Assis: O Santo Relutante”, da editora Objetiva.
Filme: “O Garoto”, de Chaplin, e “Irmão Sol, Irmã Lua”, de Zefirelli. Ambos são repletos de imagens poéticas e despertam profundas reflexões sobre a vida.
Livro: “O Menino do Dedo Verde”, de Maurice Druon. Leitura essencial para todas as crianças e para todos os pacifistas.
Música: “Canção da América”.
Cantor: Milton Nascimento.
Artista: Charles Chaplin.
Hobby: Escrever.
Se pudesse simplesmente abrir uma porta e ir para algum lugar, para onde seria? Para bem pertinho de todas as pessoas que amo.
Qual a melhor pergunta que alguém poderia te fazer e a resposta a ela respectivamente? Queria que uma editora me perguntasse: “Gostaria de ter seu livro publicado, gratuitamente, por esta editora?” A minha resposta seria: “É claro que quero, muito obrigada!”.
Já pensou o que faria se fosse do sexo oposto? Não. É até engraçado pensar! Acho que seria professor e poeta, entretanto nunca iria servir às Forças Armadas. Não é preciso defender uma coisa a qual todo o ser humano tem direito. Meu patriotismo não se limita ao meu país, eu pertenço ao universo que Deus criou. Seria bom se o mundo não tivesse territórios demarcados e barreiras entre as pessoas. O planeta é um presente de Deus para nós, mas nem todos compreendem isso.
Palmada ajuda a educar? Não ajuda a educar, mas pode ser um recurso que evite algo de muito ruim. Por exemplo, sempre que meu filho se aproxima do fogão, quando estou cozinhando, eu converso e peço que ele se afaste. Mas, às vezes, ele insiste. Então, uso a palmada como uma estratégia. Isso faz com que ele fique longe dos perigos como acidentes ou queimaduras. A palmada é o último recurso e serve de repreensão. O intuito não é promover a violência, mas sim impor limites.
Esporte preferido? Surf. Nunca o pratiquei, mas o admiro. Desejo aprendê-lo um dia. Precisei estudar sobre surf para escrever uma peça teatral infantil e, simplesmente, fiquei apaixonada por esse esporte.
Não fico sem: Deus, Jesus e as pessoas importantes para mim.
Qual o pior defeito em um homem? Falta de caráter .
E na mulher? Falta de caráter.
Sonho de consumo? Desejo, um dia, ter um sítio com muitas árvores frutíferas e com um igarapé, se possível. Gosto do contato com a natureza e aprecio o canto dos pássaros ao amanhecer.
Descriminalização da maconha. Contra ou a favor? Acredito que a questão vai além de ser contra ou a favor. Em si, a maconha é uma planta como outra qualquer, mas ela possui propriedades que potencializam determinadas reações. O uso medicinal, e mesmo o ritual, mostra que ela traz alguns benefícios. No entanto, acredito que o uso dessa erva é prejudicial, pois conduz ao vício e ao consumo das demais drogas. Também não gosto do mito de que a maconha torna alguém “mais inteligente”. Há pessoas que, para compor ou para tocar um instrumento, fazem uso dela, afirmando que a inspiração aumenta. Não concordo com isso, eu nunca precisei usar maconha para defender minhas ideias nem para me inspirar. Penso que a maconha, tal como o alcoolismo e o tabagismo, traz consequências ruins não só para o usuário, mas também para toda a sociedade.
Redução da idade penal. Contra ou favor? Essa questão é polêmica! O que fazer com os menores infratores? É um caso sério. Acredito que é necessário desenvolver um estudo mais amplo sobre isso, estimular o debate e pensar em penas alternativas. Já lecionei no sistema penitenciário e vi que a educação é a maneira mais eficaz de combater a violência e de promover a cidadania. Penso que o melhor a se fazer é desenvolver novas políticas públicas que gerem oportunidades de educação e profissionalização aos menores. Isso seria mais eficaz do que a simples redução da idade penal.
A mulher na política? Sou muito favorável a isso. A mulher, em geral, gosta de dialogar, sabe ouvir e, ao tomar decisões, consegue conciliar racionalidade e sensibilidade. Admiro muito Marina Silva e Heloísa Helena, são grandes mulheres.
Ritual diário? Pensar em Deus.
Marcas preferidas? A marca pessoal faz de qualquer pessoa inesquecível. Costumo dizer que não sou mercadoria para viver cheia de marcas. Gosto de simplicidade.
Look preferido? Alternativo.
Viagem inesquecível? Quando conheci Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Viajei a trabalho para participar do X Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos. Foi uma excelente oportunidade de refletir sobre meu trabalho como docente do programa “Educando para a liberdade”. Fui a relatora do grupo temático sobre a educação nas prisões.
Para relaxar? Ouvir suaves músicas, assistir aos filmes de Chaplin para dar muitas gargalhadas ou tomar um bom banho de igarapé com a família.
Amar é... doar-se a quem amamos e fazer o melhor a cada dia.
Uma mensagem para as pessoas que não gostam de você… Conheça-me melhor, não me julgue a partir de si nem me compare com suas expectativas. Sou simplesmente eu mesma e gosto de respeito.
Uma mensagem para as pessoas que gostam de você...
“A vida é uma grande corrente
Onde cada elo tem o seu valor.
Somos seres interdependentes
Compartilhando amizade e amor”. (MCSCP)