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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Telhados (4) – telhas cerâmicas

Segunda, 28 de janeiro de 2013

Nos artigos anteriores, vimos alguns dos principais modelos de telhas utilizados atualmente. Mas a diversidade de modelos é imensa: para cada tipo de construção, necessidade e bolso, há um modelo. Para se chegar à melhor opção, aspectos técnicos como acústica, isolamento térmico, inclinação desejada e estilo arquitetônico são os principais itens a serem analisados. E neste grande mercado, não podemos deixar de lado aquela que é a mais antiga e ainda a mais usada nas residências brasileiras: a telha cerâmica.

Também conhecidas como telhas de barro, em sua fabricação são usados os mesmos processos e a mesma matéria-prima dos tijolos comuns. A diferença está na argila, que deve ser fina e homogênea, não só por ser a telha um material mais impermeável, dada a sua condição de uso, mas também para não provocar grandes deformações na peça durante o cozimento. São basicamente dois os tipos de telha cerâmica existentes: de encaixe e “capa e canal”, com uma variedade bastante grande de formas.

As telhas cerâmicas de encaixe apresentam em suas bordas saliências e reentrâncias que permitem o encaixe entre as mesmas. Das formas encontradas no comércio, as mais comuns são a francesa e a romana. As telhas “capa e canal” são telhas com formato de meia-cana, caracterizadas por peças côncavas (canais), que conduzem a água, e por peças convexas (capas), que se apoiam sobre os canais, cobrindo a junção entre eles. Das telhas capa e canal, as mais comuns são a colonial, a paulista e a plan. Independente do tipo da telha, para um bom desempenho, as peças devem apresentar superfície pouco rugosa, sem deformações nem defeitos (fissuras, esfoliações, quebras e rebarbas) que dificultem o acoplamento entre elas e prejudiquem a estanqueidade do telhado. A presença de manchas ou eflorescências (costas esbranquiçadas) indicam problema na composição da massa.

 

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Com relação ao acabamento existem as telhas naturais, sem revestimento algum e as esmaltadas, que apresentam uma película de esmalte como proteção. Uma característica negativa do material sem revestimento é a baixa resistência a impactos, que gera desperdício devido a quebras no transporte, no armazenamento e no manuseio. Outra desvantagem é o inevitável acúmulo de matéria orgânica em sua superfície, propiciando o aparecimento de fungos, caracterizados por um leve esverdeamento. A única forma de minimizar as incrustações é realizando a limpeza periódica. Como vantagens, em ambos os acabamentos, podemos citar o bom isolamento térmico e acústico e o custo mais acessível.

O acabamento em esmalte faz com que o produto final apresente vantagens significativas, apesar do custo superior às naturais: absorção mínima de água, o que assegura alta impermeabilidade e confere resistência às geadas e frio intenso; resistência ao ataque salino, impedindo a infiltração da maresia; alta resistência mecânica, aumentando a vida útil do telhado; variedade de cores disponíveis; resistência ao granizo, diminuindo despesas com reposição de peças quebradas ou danificadas; e ainda encaixes perfeitos, o que confere maior rendimento na instalação. As vantagens das telhas cerâmicas esmaltadas assemelham-se às vantagens das telhas de concreto, mas são superiores a estas na facilidade de limpeza, diminuindo a necessidade de manutenção.



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