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Trabalho de prevenção de salva-vidas ajuda a diminuir afogamentos em São Francisco do Sul


 

Neste ano, em Enseada, não foi registrada nenhuma morte por afogamento

 
Trabalho de prevenção de salva-vidas ajuda a diminuir afogamentos em São Francisco do Sul  Maiara Bersch/Agencia RBS
Graças à prevenção, o número de afogamentos está baixo Foto: Maiara Bersch / Agencia RBS

Em um dia lindo de sol, é difícil o joinvilense que resista a uma praia, não é mesmo? Afinal, é uma delícia passar o dia relaxado na areia, sentindo aquele vento embaixo do guarda-sol, bronzeando-se, jogando frescobol e tomando banho de mar para se refrescar.

Um dos balneários mais frequentados pelos joinvilenses nesta época do ano é o de Enseada, em São Francisco do Sul. E para que os banhistas possam desfrutar dessas maravilhas em segurança, há os salva-vidas. “A Notícia” foi até lá para acompanhar o trabalho desses profissionais e verificar os números das ocorrências da temporada 2012-2013.

O ano começou sem mortes no balneário de Enseada, que contempla as praias de Enseada, Prainha, Ubatuba, Itaguaçu e do Forte, em São Francisco. A única morte por afogamento registrada no município, nesta temporada, ocorreu na madrugada de 31 de dezembro, ocasião em que o morador de Joinville Clailton de Camargo, 21 anos, foi arrastado por uma corrente e morreu afogado na Prainha.

O índice baixo de mortalidade pode ser atribuído às orientações que os salva-vidas repassam aos banhistas que estão em local considerado perigoso. Desde a pré-temporada, em outubro do ano passado, até 18 de janeiro deste ano foram realizadas 105.762 orientações, das quais 49.303 somente em janeiro. Graças à prevenção, o número de afogamentos está baixo. Foram registrados três nesta temporada. Duas vítimas foram salvas.

Em compensação, o número de arrastamentos – quando o banhista é puxado por uma corrente de retorno e é salvo pelo salva-vida – já soma 124 ocorrências. O sargento dos Bombeiros Militares, Alexandre Lopes de Souza, explica que isso acontece porque as correntes surgem nos locais onde não há onda.

— As pessoas se enganam porque olham aquele ponto no mar lisinho e pensam que aquele é o local ideal, mas é justamente ali que está a corrente de retorno. Não tem onda porque a ondulação quebra no raso —, alerta. 



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