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Reforma do secretariado de Colombo muda geografia das urnas

Sábado, 12 de janeiro de 2013

 

Aliados buscam compensação das perdas do primeiro escalão com indicações em outros órgãos

 
Mayara Rinaldi

 

A segunda reforma do colegiado do governador Raimundo Colombo (PSD) alterou a divisão partidária dos cargos do primeiro escalão. Enquanto o PSD e as indicações da cota do governador ganharam espaço, o PSDB ficou com a menor fatia do bolo. Os peemedebistas, depois de forte pressão, mantiveram o número de cargos.

Desde quando foi eleito em 2010, Colombo anunciou como critério para repartir os cargos entre as siglas da coligação a geografia das urnas. O termo, cunhado pelo senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e também utilizado por ele em sua gestão como governador, define a divisão das vagas conforme a votação que cada partido teve na eleição para a Assembleia Legislativa.

A geografia desenhada em 2010 dá ao PMDB a maior fatia do bolo e reparte em partes semelhantes as vagas dos tucanos, pessedistas e a cota do governador. Mas esse parâmetro já não reflete a realidade da divisão de cargos no primeiro escalão.

Diante do avanço do grupo ligado ao governador, os partidos aliados buscam formas de compensação. Entre os peemedebistas, vice-governador Eduardo Pinho Moreira faz a interlocução para as indicações. De acordo com ele, o partido está bem contemplado na divisão das secretarias regionais (SDRs), o que acaba reduzindo os impactos de perdas no primeiro escalão.

Durante a reforma, um dos espaços que o PMDB correu o risco de perder foi a secretaria da Saúde, administrada pelo médico Dalmo de Oliveira. O desempenho do peemedebista no cargo seria a motivação para a troca. Mas depois de forte pressão da sigla, Oliveira acabou ficando na pasta.

O partido perdeu Milton Martini, que comandava a Administração e não foi remanejado para outra vaga. A compensação foi a indicação de Cleverson Siewert para a presidência da Celesc — nome ligado a Luiz Henrique.

Há ainda a especulação de outras movimentações sejam feitas para aumentar o espaço do PMDB. Uma delas seria a indicação do suplente de deputado federal Gean Loureiro — que foi candidato em 2012 a prefeito na Capital pelo PMDB e perdeu para o candidato do governador, Cesar Souza Junior (PSD) — para a presidência da Fatma.

Na outra ponta da tríplice, os tucanos também buscam novas indicações já que tiveram a maior perda. O interlocutor do partido é o deputado estadual Dado Cherem (PSDB). Ele já conversou com o governador e deve se reunir com o novo secretário da Casa Civil, Nelson Serpa (PSD), na próxima semana para dar sequência às negociações. 

— Estamos conversando sobre indicações em outras funções para que haja um equilíbrio — diz o tucano.

O partido está de olho em nomeações para diretorias na Celesc e na Casan e em cargos de outros órgãos como a presidência da Junta Comercial do Estado (Jucesc). Além disso, segundo Dado, é importante para os tucanos que os prefeitos da sigla sejam contemplados nos pacotes de investimentos que o governo lançou para este ano. A divisão das indicações das SDRs também estão na lista de compensação



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