Faleceu nesta sexta-feira, em Curitiba, no Paraná, o homem que é considerado o maior doador de sangue do Brasil — e do mundo. Orestes Golanovski, que morava em Canoinhas, no Planalto Norte, tinha 73 anos e foi internado às pressas depois de passar mal. Ele foi levado para Curitiba, onde estava se tratando de um câncer.
Natural de Canoinhas, era um exemplo de vida e superação. Fundou a Associação de Doadores de Sangue da Região de Canoinhas (Adosarec). Orestes era peça chave para o incentivo de doação de sangue, tanto em Canoinhas, onde morava, como em todo Planalto Norte catarinense, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Realizou 186 doações e só parou aos 65 anos, idade limite para doar. Orestes foi vereador por dois mandatos e presidente da Câmara de Canoinhas, onde será velado, neste sábado.