Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Fídias Teles tem sido motivo de muito orgulho para São Bento do Sul. Filósofo, sociólogo, cientista político, mestre em Antropologia, doutor em Parapsicologia, poeta, ativista cultural, escritor autor de 12 obras e coordenador de três antologias, Fídias tem levado o nome da nossa cidade para todos os cantos do país por onde transita, lançando suas obras, palestrando e participando de eventos sócioculturais. Neste ano de 2012, recebeu seu primeiro diploma por mérito, o de doutor em Parapsicologia, tese que se transformou em sua mais nova obra. Fídias recebeu a missão de instalar a Academia de Letras do Brasil – Seccional de Pernambuco, sendo seu presidente de honra e atual membro. Na mesma ocasião recebeu a medalha Causas Imortais pela ALB, pois mesmo distante 4.000 km conseguiu mobilizar centenas de pessoas que participaram deste grande evento. Outro título recebido foi o “Troféu Osvaldo Deschamps de Literatura de Artes”. Em fins de agosto recebeu de Mauro Demarchi, que tinha a missão de nomear quatro cavaleiros comendadores de renome nacional – e Fídias, sem sombra de dúvida, foi o primeiro que veio em sua mente. Início de novembro veio a confirmação que Fídias receberia este título das mãos do príncipe representante da Casa Principesca de Kastória, Dom Alexandre e do Conde Osvaldo Pansera Waczuk. A cerimônia ocorreu na cidade de Alfredo Wagner, onde acontecia o IV Encontro de Escritores. A tradição milenar encantou a todos os presentes. Cada comendador recebeu um título de ordem diferente e Fídias é o único comendador do Estado a receber o título de Cavaleiro Comendador da Ordem da Águia Dourada de Kastória. Na mesma ocasião recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa em História, pelo Centro de Estudos Históricos de Kastória. Neste sábado o comendador Fídias Teles lançará sua 12ª obra, intitulada “A Restauração das Almas Amputadas” – ele também entregará a antologia “Diamantes III” no restaurante Quiosque da Brahma, no Shopping Zipperrer, às 18:45. Estendemos o convite a todos os leitores.
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Cada vez mais desumanos
Que será que está acontecendo com a humanidade? Não acredito no fim do mundo dos Maias, mas que Deus não deve estar conformado com o que criou, isto é uma verdade. Principalmente nós, seres “humanos”, colocados aqui na Terra para sermos à sua semelhança. Quanto mais informações, mais acesso, mais facilidade para se comunicar, parece que só sabemos fazê-lo para o mal, para discussões absurdas, troca de xingamentos, ofensas ou besteiróis que nada acrescentam. Afinal, que seres somos estes capazes de não tomar conhecimento da desgraça alheia, do problema do vizinho. Entramos no carro, erguemos a cabeça, saímos xingando o primeiro que encontramos e nos achando: “Esse cara sou eu”. Na semana anterior fiquei chocado, mas profundamente chocado, ao saber que o moço Guilherme Baron, que havia falecido no acidente com uma betoneira, era meu vizinho. Não de morar no mesmo bairro, mas sim apenas a duas casas de distância da minha. Juro que não sabia e quase tive um treco quando fui informado. Sentimento de culpa, de falta de civilidade, cidadania, fraternidade, solidariedade. Tudo misturado, me enrolou o estômago. Fiquei me questionando: mas o que estamos fazendo aqui? Vivendo como bichos, animais? Não! Nem eles são tão insensíveis. Peço desculpas à família. Já disse que sou jurássico, mas do tempo em que estes acontecimentos tinham a dor partilhada com vizinhos, principalmente. Sempre é a pessoa mais perto de nós. Hoje não pedimos mais açúcar emprestado, massa de tomate ou confiamos a chave da casa quando viajamos. É mais garantido pagar um guarda, e no caso de algum falecimento manda-se a coroa com o nome bem grande da família para que todo mundo veja. Cadê o abraço, a palavra de conforto? A oração conjunta? Lembro dos tempos dos velórios em casa. Dos vizinhos todos reunidos, um matando a galinha e preparando a canja para a madrugada, outro assando pão no forno. Eram todos como em um mutirão tentando ajudar, consolar e minimizar o sofrimento da família. Os avisos quando de outra cidade eram transmitidos pelo seletivo (aparelho telefônico) da RVPSC – Rede Viação Paraná-Santa Catarina. Até o sétimo dia surgiu em função das distâncias percorridas por parentes e amigos e que não tinham como se deslocar e chegar ou retornar no dia, mas não deixavam de marcar presença. Avançamos. Internet, rádios, jornais, TV e os celulares. Ah, estes, na maioria das vezes, são usados para torpedos para marcar encontros, passar mensagens cabeludas ou joguinhos. Estamos mais próximos e muito mais distantes. Bem diz o ditado que viúvo ou viúva é aquele que morre. A dor também na grande maioria das vezes é só dos familiares. Hoje já existem os velórios virtuais, transmitidos ao “vivo”. O luto, o fumo, a tarja preta, o respeito... não existem mais. Na terça-feira, mais uma vez um novo choque. Soube pelo Facebook que um primo (inclusive morou na casa de meus pais, estudamos juntos, curtimos muito, posteriormente morei na casa dos pais dele) faleceu. Só que o comunicado era que estava completando três meses. Aí vêm aquela dor, aquela saudade, aquela culpa. Nada mais a fazer, senão preces. Mas de tudo e a cada dia se tira uma lição. De que valeria eu estar ao lado de um caixão chorando se não aproveitei mais os bons momentos para estarmos juntos, sorrindo e jogando conversa fora? Então aproveite, abrace quem está ao seu lado agora. Ligue para aquele amigo ou parente com quem faz muito tempo que você não fala. Arrisque e beije aquela pessoa que você ama. Viemos do pó, e ao pó voltaremos.
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Não pise
Se você obedece um aviso de “não pise na grama”, lembre das pessoas – são muito mais sensíveis.
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Falta bom senso, sobra abuso e ridículo
O bom senso é por vezes confundido com a ideia de senso comum, sendo, no entanto, muitas vezes, o seu oposto. Ao passo que o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião por vezes errônea e preconceituosa sobre determinado objeto, o bom senso é ligado à ideia de sensatez, sendo uma capacidade intuitiva de distinguir a melhor conduta em situações específicas, que, muitas vezes, são difíceis de serem analisadas mais longamente. Para Aristóteles, o bom senso é “elemento central da conduta ética uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é, em termos mais simples, nada mais que bom senso”. Sou católico, apostólico, romano, praticante, frequentador e colaborador. Não sou daqueles que apenas frequentam missa de sétimo dia, ou celebrações como primeira eucaristia, crisma e casamento. Que ainda chegam atrasados e querem sentar nos primeiros bancos. Tenho meu lugar definido para sentar e até onde deixar o carro. Não me posiciono a fim de ficar observando, mas se ficar de olhos fechados acabarei dormindo, então fico bem atento, pois se saí de casa foi para ir participar da celebração e não apenas ser coadjuvante. Tem coisa que não dá para evitar, tamanha a evidência e exposição. São aquelas moçoilas com minissaias que mais parecem um cinto. Também aquelas que não estão acostumadas, mas que para ir à igreja colocam um salto alto e que ao caminhar mais parecem um ganso bêbado. Acabam com a moda e as modelos. Gisele que se cuide. As blusas do “tudo por dez”, que parecem aqueles cobertores pula cerca. Se cobrem as costas, descobrem a barriga, normalmente bem salientes, como é o caso das bem nutridas da cidade. Uma mistura sadia de prato cheio com cevada destilada. E as calças jeans que elas ficam puxando. Cintura baixa e que baixam e sobem conforme os movimentos. Aí seguem para a fila da comunhão. Blusinha de alça, barriga de fora, e se espirrarem aparece o mapa do Brasil. Algumas mais parecem aquelas mortadelas penduradas em gôndola de supermercado e amarradas por barbante. Marcadas pela justeza, aperta em baixo, sobra em cima. Aperta em cima, sobra em baixo. Coitado do padre e dos diáconos que não sabem se pronunciam “Corpo de Cristo”, “Cristo, que corpo”, ou “credo, que corpo”. Interessante que ninguém veste minissaia para um baile de gala. Para certas pessoas o altar ainda é um palco.
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Alegria de pobre dura pouco
Amanheci rico e já comecei a fazer planos. Fui verificar mais de perto e acabou a alegria. O e-mail que me premiou com algo em torno de R$ 1 milhão criava algumas dificuldades para receber. Ou presença em um determinado banco de Londres, ou pagamento de várias taxas e impostos antecipados para que o dinheiro fosse transferido. Como já estou com meu final de ano e férias programadas, desisti de ir receber. Como sou monarquista, determinei que fosse doado para a Rainha Mãe. Minha contribuição de final de ano.
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É dando que se recebe...
Embora ainda no campo das especulações, mas é bom que o leitor e eleitor fique ligado. Já se comenta que o ex-prefeito de Campo Alegre Wilmar Groskopf irá ocupar uma secretaria na administração de Fernando Tureck. Manolo Del Olmo já foi anunciado na prefeitura de Campo Alegre por conta da vitória do PP. Ninguém fica no seguro desemprego. Ou é em Piên, Corupá, Rio Negrinho ou na SDR – o fato é que as cadeiras não ficam vazias e sempre voltam os mesmos. Enquanto isso os eleitores ficam se matando nos Face da vida.
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Verdade
Às vezes quem cai é a pessoa. A ficha fica enroscada.
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Acredita em Papai Noel?
Depois dizem que sou chato, polêmico, etc, etc. Mas como já passei – e bem – dos 60, não vou mudar mais. Mas tenho a esperança de que algumas pessoas mudem. Principalmente as que devem cobrar, exercer o direito de cidadania e que representam entidades. Que se esforçam para ser voluntárias, mas que muitas vezes confundem benemerência com política. Mais uma vez doadores de sangue viajaram para Joinville para fazer doações. Cadê, gente, o veículo equipado para coleta, prometido publicamente e em reunião da Fundação Cidadania pelo deputado estadual Antonio Aguiar, há mais de um ano? A promessa foi feita na presença do prefeito eleito Fernando Tureck e outras lideranças políticas. Não vejo mais ninguém falar do assunto. É no mínimo obrigação dos dirigentes da fundação virem a público dar uma explicação. Do deputado não se espera mais nada.
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Caso DPVAT
Leitor me envia e-mail dizendo que o assunto foi encaminhado para o “Fantástico”. Vamos ver se vai dar Ibope.