Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

Homem que confessou ter matado a marteladas pais, irmã e sobrinho chegou a ir ao velório

Segunda, 10 de dezembro de 2012

 

Crime bárbaro marcado pela frieza chocou moradores de Penha, no Litoral Norte de SC

 
 
 
 
 
Homem que confessou ter matado a marteladas pais, irmã e sobrinho chegou a  ir ao velório dos familiares Maiara Bersch/Agencia RBS
Luiz Carlos Flores (de azul) estava sob efeito de cocaína quando matou os familiares Foto: Maiara Bersch / Agencia RBS

O banco de madeira simples, posicionado sob uma árvore de tronco vasto em frente à casa de número 231 da rua Tijucas, não servirá mais para o descanso da dona de casa Carmem Cunha Flores, a Carminha, 69 anos, nos fins de tarde da calorosa Armação, em Penha, no Litoral Norte.

A residência dos Flores, a poucos quilômetros do Parque Beto Carrero World, ganhou ares de horror ao abrigar os assassinatos brutais de quatro pessoas da família na noite de sexta-feira: Carminha, o marido Luiz Nilo Flores, 72, o Tio Lica; a filha Leopoldina, 41, conhecida como Preta; e o neto Pedro Henrique, um menino sorridente de dez anos.

Na tarde de domingo, a Polícia Civil confirmou aquilo que os moradores já desconfiavam, ainda que com incredulidade: Luiz Carlos Flores, 38, um dos dez filhos do casal e irmão de Preta, confessou ter matado os quatro a marteladas, depois de ter consumido cocaína.

Detido para depoimento logo após afirmar estar tomando banho enquanto a família era assassinada, e liberado em seguida, Luiz Carlos participou do disputado velório, no sábado. Liquinha, como é conhecido, manteve-se de cabeça baixa e olhar fixo, um tanto isolado de parentes e amigos. Ajudou a carregar o caixão de Preta, cuja rivalidade motivou a série de crimes, apurou a polícia.

Em um bairro onde todos se conhecem, nem que seja por apelido, muitos moradores sabiam de detalhes da história porque a acompanharam quase ao mesmo tempo que a polícia. Passava das 22 horas de sexta quando clientes do bar de um dos filhos de dona Carmem, do outro lado da estreita Tijucas, ouviram gritos estarrecedores vindos do terreno da família.

A poucos metros, Evaldo de Melo, 41 anos, primo do casal de idosos, havia retornado de uma revelação de amigo secreto cerca de 20 minutos antes, e estava na varanda de casa. A voz carregada de horror foi revelada tão logo Liquinha ganhou a rua com as mãos na cabeça.



Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2025 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA