Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

Neto mata avó com 14 facadas em Rio Negro, na divisa entre SC e PR

Segunda, 26 de novembro de 2012


 

Segundo delegado, o motivo do homicídio seria uma dívida no valor de R$ 100 por roupas lavadas

Camila Guerra

 

Um crime brutal chocou a população de Rio Negro, no Paraná, nesse sábado. Um soldado do exército matou a avó de 68 anos com 14 facadas por causa da cobrança de uma dívida.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Renato Wasthner de Lima, Wellinton Palhano, 19 anos, que trabalha no quartel da cidade, confessou o crime.

— Ele assumiu o crime com a maior naturalidade —, disse, espantado com a frieza do jovem.

Coleta Hirt lavava roupa para fora e teria prestado o serviço algumas vezes para o neto, o que havia gerado uma dívida de R$ 100. De acordo com o delegado, o neto e a avó já haviam discutido algumas vezes por causa do dinheiro.

Na manhã desse sábado, por volta de 9h30, o militar chegou na casa de dona Coleta, que no momento preparava um frango para o almoço, e os dois começaram a discutir, após a senhora cobrar a dívida mais uma vez. Wellinton pegou a faca que ela estava usando e partiu para cima dela desferindo três facadas no peito. Dona Coleta caiu, mas se levantou e reagiu, então Wellinton cortou o calcanhar de uma das pernas para que a avó não conseguisse andar e, em seguida, deu mais nove facadas.

O crime foi descoberto porque cerca de uma hora depois, um cliente de dona Coleta apareceu para pegar as roupas que havia deixado para lavar e estranhou a demora da senhora em abrir a porta. Ao perceber uma janela um pouco aberta, o cliente se aproximou e viu dona Coleta no chão em meio ao sangue.

A polícia foi chamada e após conversar com alguns vizinhos, soube que o neto de dona Coleta havia estado na casa mais cedo. Como ele é militar, o delegado foi até o quartel e soube que Wellinton estava de serviço, mas que havia saído por volta de 9 horas para comprar um remédio.

Assim que foi encontrado, a polícia teve acesso ao coturno e a farda de Wellinton, que estavam com vestígios de sangue. Por ser militar Wellinton está preso no quartel de Rio Negro, onde vai permanecer até ser concluído o processo de expulsão do exército, quando será encaminhado a um presídio.


Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2025 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA