Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

Festa e banho no técnico Paulo Comelli na sala de imprensa

Sábado, 17 de novembro de 2012

 

A festa dos jogadores do Criciúma nos vestiários depois do empate com o Atlético-PR prosseguiu na sala de imprensa antes da entrevista coletiva do técnico Paulo Comelli. O grupo apareceu de surpresa e despejou um balde d'água sobre o comandante numa demonstração de amizade e agradecimento a Comelli.
Durante a entrevista, o técnico do Tigre admitiu que a escalação do Criciúma já estava definida desde a quinta-feira.- Não poderia entregar tudo pro Atlético-PR assim de cara, era preciso esconder o time - explicou.
Comelli lembrou com emoção da mãe que não vê há oito meses, desde que chegou ao Estádio Heriberto Hülse, e agora quer dar uma atenção especial à família. Depois do jogo contra o Avaí, no encerramento da Série B, ele pretende descansar alguns dias em Gramado na companhia da filha e do genro e depois segue para São Paulo, ondse estão a esposa e mais um filho.
A permanência do treinador chegou a ser lembrada na entrevista e também durante o diálogo de Comelli com o presidente Antenor Angeloni através da Rádio Eldorado. Tanto o mandatário do clube quanto o técnico preferiram deixar esse assunto para depois. O momento, segundo eles, ainda era de comemoração.

Michel Alves dedica acesso do Criciúma a cidade: "Ela respira futebol"

Um dos jogadores fundamentais do acesso do Tigre foi o goleiro Michel Alves que em um momento complicado do time assumiu a meta do Criciúma e mesmo com algumas falhas, como um frango na derrota para o América-MG no Heriberto Hülse, ele se superou e fechou o gol, como na partida deste sábado.

- O Criciúma manteve o planejamento e a gente foi coroado com esse acesso. O torcedor foi merecer desse acesso, lutou com a gente e sempre lotou o estádio, nunca desistiu e sempre ficou até os minutos finais – disse Michel Alves.

O goleiro homenageou a torcida e agradeceu o apoio da cidade que para ele, sempre “respirou” futebol.

- Graças a Deus conseguimos. E o acesso é par os torcedores. A gente sempre lutou diante de todos os momentos difíceis e essa cidade respira futebol, ela merece o acesso - finalizou.

Com o Tigre na Série A, jogadores e comissão técnica não seguram a emoção

17 de novembro de 2012 3

Com o Tigre na Série A, os jogadores e comissão técnica não conseguiram conter a emoção no término da partida contra o Atlético-PR no Heriberto Hülse.

Confira alguns dos depoimentos dos atletas e comissão técnica logo após o jogo, com o Criciúma já classificado para a elite do futebol em 2013:

Fransergio, volante:

Ah, é uma emoção muito grande. A equipe está de parabéns. A cidade toda está de parabéns.

Silvio Criciuma, auxiliar técnico:

Depois de oito anos, a importância de voltar foi maior e o time conseguiu por mérito. A ansiedade atrapalghou bastante, podiamos ter definido antes. Mas premiou um grupo que ao longo de todo vcampeonato fez uma excelente campanha.

Ozéia, zagueiro:

A gente sofreu, foi muito criticado neste ano. Um jogador só não faz milagre. Agora vamos buscar o título tambem, O Goiás tropecçou e agoras vamos à Ressacada buscar o título.

Zé Carlos, atacante e artilheiro da Série B:

Essa cidade merece, eu fico feliz de ter participado dessa conquista nesse time maravilhoso.

Válber, atacante:

Estão todos de parabéns, isso é o resultado de 12 meses, e conseguimos esse objetivo. Eu me sinto muito feliz de fazer parte desse grupo, agora conseguimos este objetivo.

:


Promessa feita, promessa cumprida. O diretor de futebol Waldeci Rampinelli havia prometido que se o Tigre voltasse para a Série A ele rasparia os cabelos, passaria a 'zero". Meia hora depois do fim da partida contra o Atlético-PR alguns integrantes do Departamento de Futebol cercaram o dirigente e fizeram o serviço.- Se bem que a promessa era pelo título, mas tudo bem. Pelo Criciúma vale tudo - disse Rampinelli.

4

Rodrigo Pastana, homem do futebol do Criciúma: "Série A é muito mais forte"

Rodrigo Pastana ajudou a montar a equipe que conquistou o acesso. Foto: Maurício Vieira / Agência RBS
Rodrigo Pastana ajudou a montar a equipe que conquistou o acesso. Foto: Maurício Vieira / Agência RBS

Cauê Marques
cauê.marques@diario.com.br

O gerente de futebol do Criciúma, Rodrigo Pastana, tem motivos de sobra para rir à toa com o desempenho do Tigre no Brasileirão. O gerente de futebol do clube comemora os resultados: "Isto é fruto de um planejamento que está sendo feito desde a minha contratação, no dia 1º de março", diz Pastana. Sabendo que o planejamento foi vital para a conquista da vaga na elite do futebol nacional, Rodrigo Pastana aponta que a reformulação da equipe foi o diferencial do time do Sul do Estado em 2012:

— Quando cheguei aqui já tinha visto alguns jogos do Catarinense e a gente já tinha detectado que não era uma equipe para a disputa da Série B. Sabíamos que precisaríamos mudar muita coisa. Com o decorrer do Catarinense a gente viu que a previsão feita era coerente: não era uma equipe boa o suficiente para o Brasileiro. Precisaríamos reformular. Aí começamos a procurar jogadores e um treinador para isso — explica Pastana, que guarda um lugar especial para o técnico e o preparador físico da equipe na fórmula do acesso:

—  Trouxemos o Paulo Comelli por ele ter feito boas campanhas nos campeonatos paulista e alagoano. Trouxemos também o Márcio Correia, que é um preparador físico de renome. Teríamos um mês para nos prepararmos, juntamos toda essa equipe  para o Brasileirão.

Segundo o gerente de futebol do Tigre, a mudança na diretoria do clube também foi bastante decisiva. Rodrigo Pastana aponta a chegada com Rampinelli à diretoria de futebol como um fator que influenciou a campanha do Criciúma. Além de apontar Rampinelli como experiente, Pastana dá créditos também à participação do Grupo GA, presidido por Antenor Angeloni, como participante ativo do bom desempenho do Tigre, em virtude do suporte financeiro:

— O que hoje nos dá força é o Grupo GA, que é presidido pelo Antenor Angeloni, que é presidente do clube. Foi com isso que conseguimos fazer tantas rescisões, que foram muitas no final do Catarinense — 18, ao todo — e as contratações que vieram para somar depois — que foram 14 no total — disse Rodrigo Pastana.

Após a certeza do acesso à divisão de elite, Pastana sabe que a campanha de 2012 foi cheia de surpresas boas e ruins. Duas foram elencadas como as maiores:

— A surpresa boa foi a forma como nós começamos o campeonato: fomos muito bem nas 20 primeiras rodadas. Isso faz parte do nosso trabalho, mas não esperávamos ter uma largada tão boa. Estamos com mais de 30 rodadas e nunca saímos do G-4. A surpresa negativa foram as últimas cinco rodadas do primeiro turno e as primeiras cinco do segundo, que foram fases de instabilidade. Houve aí um período de desgaste físico e emocional — falou o gerente tricolor.

Agora membro da Série A do Brasileiro, o Criciúma tem um novo caminho a trilhar e novos capítulos a construir na sua história. Rodrigo Pastana, atual gerente de futebol, vê o futuro do Tigre com cautela:

— Acho que o primeiro passo será avaliar qual equipe o Criciúma quer fazer. Eu estando aqui ainda, ou não, espero que o clube entenda que o campeonato de Série A é muito mais forte, é uma competição muito diferente. É preciso um time altamente competitivo. Talvez não tão técnico como foi este da Série B, mas com bastante marcação e pegada. Não é possível apenas se defender, caso contrário você é agredido de graça.

Waldeci Rampinelli aponta Lucca e Zé Carlos como fundamentais para o acesso do Criciúma

Diretor de futebol acredita que revelação de 2012 deve ser negociado para clube maior. Foto: Maurício Vieira / Agência RBS
Diretor de futebol acredita que revelação de 2012 deve ser negociado para clube maior. Foto: Maurício Vieira / Agência RBS

Cauê Marques
cauê.marques@diario.com.br

Diretor de futebol do Criciúma, Waldeci Rampinelli, sabe que além de um grande planejamento para o Tigre na conquista da vaga de volta à elite do futebol brasileiro em 2013, dois nomes foram fundamentais na conquista deste objetivo: os atacantes Lucca e Zé Carlos.

Zé Carlos, o Zé Gol, com mais de 20 gols marcados, na artilharia da Série B, teve uma trajetória surpreendente ao longo de 2012. O atacante passou por uma má fase em 2011 e chegou a ser afastado do clube, retornando no início do Campeonato Catarinense. Entre o fim do estadual, no qual o Criciúma teve uma campanha apagada, e o início da Série B do Brasileiro, Waldeci Rampinelli conversou com Zé Carlos sobre sua participação na equipe para a campanha de 2012 no campeonato nacional. O dirigente confessa que não ficou tão surpreso com o belo desempenho apresentado pelo atacante do Sul do Estado:

_ Se eu te dissesse que a nossa expectativa para o rendimento dele era alta você vai achar que eu estou falando isso porque já vimos o resultado. Mas em uma das conversas que tive com o Zé Carlos antes da Série B, ele mesmo colocou a situação atual como um projeto dele. Ele me falou: "quero subir com a equipe e ser o artilheiro do campeonato".

Acerca de Lucca, no entanto, as previsões de Rampinelli não são boas: um dos melhores nomes do Tigre dentro de campo, o atacante se lesionou pouco antes da confirmação do acesso à Série A e Waldeci sabe que, por ser uma revelação do time, o Tigre não conseguirá segurá-lo por tanto tempo:

_ O Lucca é uma revelação, é um menino, novo, fora de série. É um guri do futebol-arte. Comparo ele com Neymar. Não é tão fácil ver jovialidade com futebol bonito, como as pessoas gostam de ver. Ele faz parte do nosso projeto da Série A. penso que ele vai fazer muita falta para o Criciúma. E vai fazer falta para o futebol brasileiro nesse tempo que ele vai ficar parado. Ele é um produto raro no futebol brasileiro. Eu não acredito que o Lucca permaneça no Criciúma devido ao assédio de grandes empresários. O Lucca vai ser comprado por grandes investidores do futebol, sem dúvida. Acho, inclusive, que ele deva ser comprado antes de voltar a jogar futebol, durante a recuperação dele.I


 





Bruna Bernardes

Criciúma garante vaga na Série A ao ficar no 0 a 0 com Atlético-PR

O Criciúma está de volta a Série A do Campeonato Brasileiro! O Tigre empatou em 0 a 0 com o Atlético-PR neste sábado no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, mas a festa do acesso aconteceu cerca de 10 minutos antes do fim da partida. Com o 1 a 1 entre São Caetano e Goiás a torcida do Tigre nem precisou esperar pelo final do jogo para comemorar o retorno a Elite do futebol nacional.

 

A previsão de que a partida seria equilibrada e bastante disputada se confirmou no primeiro tempo. Criciúma e Atlético-PR deram chutões, cometeram faltas, deram poucos espaços a quem estava com a bola ou sem ela, mas criaram poucas chances de gol.

 

A torcida do Tigre chegou a soltar o grito de gol aos sete minutos, mas a conclusão de Matheus Ferraz foi invalidada porque o zagueiro estava em impedimento. Depois desse lance a equipe de Paulo Comelli só chegou com mais perigo em uma cobrança de falta de Zé Carlos aos 42 minutos. O artilheiro da Série B chutou sem muita força e o goleiro Santos deu rebote, mas se recuperou e fez a defesa definitiva em seguida.

 

O Atlético-PR, por sua vez, conseguiu ter uma boa movimentação pelo lado esquerdo com o lateral Pedro Botelho, mas o goleiro Michel Alves não chegou a ser ameaçado.

 

Assim que o juiz apitou o início da segunda etapa a torcida do Criciúma levou um banho de água fria, mas não por méritos do Atlético-PR. Em São Caetano do Sul o São Caetano fazia 1 a 0 no Goiás, resultado que exigia do Tigre uma vitória, e não mais o empate, para garantir vaga na Série A.

 

Aos três minutos o Atlético-PR chegou com perigo pela primeira vez na partida. O meia Felipe passou pela defesa do Tigre pelo lado esquerdo e cruzou, mas ninguém conseguiu concluir para o fundo da rede e a torcida do Criciúma respirou aliviada. O anúncio do gol de empate do Goiás fez o Estádio Heriberto Hülse explodir em alegria, pois com esse resultado a vaga Série A estava novamente com o Tigre, independente do que pudesse vir a acontecer em Criciúma.

 

O chute forte de fora da área para e a defesa difícil de Michel Alves aos 19 minutos indicava que o Atlético-PR começava a dominar a partida. Aos 28 minutos a torcida do Criciúma pulou de  alegria e nem foi por um gol marcado no Heriberto Hülse. O São Caetano havia perdido um pênalti e o empate na partida em São Paulo que decretava o acesso do Tigre era mantido.

 

A festa no Estádio Heriberto Hülse explodiu de vez aos 34 minutos. Nesse instante acabava a partida entre São Caetano e Goiás e o Criciúma estava de volta a Série A pois não seria mais alcançado pelo Azulão faltando ainda uma rodada  para o final da Série B.

 

O fim da partida em Criciúma tornou a festa definitivamente completa: os jogadores que estavam em campo também puderam correr, pular e se abraçar. A missão estava cumprida e o sofrimento chegava ao fim. O Tigre agora é da Série A!

 

 

 

 

 

CRICIÚMA 0

Michel Alves; Eric, Ozeia, Matheus Ferraz e Marlon; França, Fransérgio (Elias), Kléber e Válber (Gilmar); Lins (Douglas) e Zé Carlos
Técnico: Paulo Comelli

 

ATLÉTICO-PR 0

Santos; Maranhão, Manoel, Luis Alberto e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo,
Elias (Paulo Baier) e Felipe (Henrique); Marcelo e Marcão
Técnico: Ricardo Drubscky

 

Arbitragem: Márcio Chagas da Silva, auxiliado por José Javel Silveira e Rafael da Silva Alves (trio do Rio Grande do Sul)
Gols:

Cartões amarelos: Luís Alberto e Felipe (A)

Renda: R$ 339.350,00

Público: 16.540 torcedores
Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma

 

Torcida começa a entrar no Estádio Heriberto Hülse



Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2025 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA