Inveja ou invídia

É um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (podem ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser). A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na autopreservação e autoafirmação. A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual. Napoleão Bonaparte costumava afirmar que “a inveja é um atestado de inferioridade”.  No popular, a inveja é uma merda. Sim, aos olhos daqueles que cultuam, a galinha do vizinho é sempre mais gorda. O carro é mais bonito. A casa, mais bem cuidada. Mas por que curtir este sentimento se é muito melhor admirar mas sem a intenção de querer destruir ou ter para você aquilo que o outro possui? Interessante que o sucesso e a admiração que muitas vezes nutrimos por uma pessoa, embora nem saibamos, está fazendo mal para o invejoso. Não sei se por profissão, escolha e até hábito, me especializei em procurar enaltecer as qualidades das pessoas, ver as coisas boas que fazem, contar sobre o sucesso que obtêm e vibrar com as conquistas dos outros. Afinal, isto é notícia - e da boa. Isto é exemplo – e do bom. Já escrevi em outras oportunidades que cada um tem direito à sua privacidade, mas que as pessoas bem sucedidas, desde que suas conquistas tenham sido honestas e dignas, são exemplos em que todos devem se espelhar. Infelizmente não é assim que todo mundo vê ou deseja. O sucesso de alguns muitas vezes incomoda mais aqueles que sentem prazer, gozo em ver a desgraça alheia. É claro que é mais fácil criticar, falar mal, do que dedicar algumas linhas e palavras para enaltecer qualidades. O prazer é mórbido. A realização através do insucesso do outro é bem maior do que comemorar seu próprio sucesso. Interessante: na condição de colunista social me habituei a mostrar o que é bom e quem são as pessoas que merecem ser notícia. Há aquelas que são notícia e há aquelas que fazem notícia. O preço é o mesmo. Interessante que aquelas que nunca foram, julgam que as que são pagam por isso. As que procuram ser suas amigas são interesseiras. Estão apenas buscando um espaço para aparecerem. Que tristeza saber que as pessoas ainda pensam assim. Vivemos num mundo tão pequeno, num espaço tão restrito, que as alegrias deveriam ser repartidas. Parece que o bem-estar, o sucesso, o conforto, a inteligência, a boa disposição, a beleza, uma habilidade especial que saia da mediania e ilumine um pouco mais o mundo nos incomoda. Como se o fato de não podermos oferecer consolação a quem não precisa dela tivesse algo de insultuoso – Autora: Leal, Isabel.

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Mariani desafia Eduardo Moreira

Deputado federal Mauro Mariani, o recordista com 186.733 votos, lidera movimento no PMDB contra a reeleição de Eduardo Pinho Moreira para a presidência do Diretório Estadual. Este encaminhamento foi dado pela bancada estadual. Na ocasião, os deputados decidiram apoiar a recondução de Eduardo Moreira, tendo Paulo Afonso Vieira de vice. Mariani vem reiterando a tese de que o cargo de vice-governador é incompatível com a presidência do partido, porque “os interesses se chocam muitas vezes”. E critica a tentativa “criar fato consumado”, alegando: “Ninguém conversou com a bancada federal e com os prefeitos”. Se não houver outro nome, Mauro Mariani está disposto a enfrentar Eduardo Moreira na convenção estadual do PMDB. Pelos “conflitos de interesse” e em defesa da autonomia partidária, justifica: “O PMDB está totalmente desconfortável na tríplice aliança. Posso garantir que mais de 80% das lideranças municipais não aceitam a reedição da coligação. Eu não vou aceitar prato feito da bancada e muito menos fato consumado. Se for desta forma, vou para o enfrentamento”. Candidatura própria do PMDB ao governo em 2014, segundo a avaliação de Mariani, “é quase uma unanimidade dentro do partido”. “Falo por milhares de peemedebistas de todo o Estado que se declaram descontentes. Até entendo que os deputados estaduais têm dificuldades em deixar o governo. Eles recebem subvenções, tem muita gente nomeada e são suscetíveis ao Diário Oficial. Mas o PMDB como um todo tem que buscar seu próprio caminho. Não podemos fazer da política um balcão de negócios. “A chance é zero de o PMDB não ter candidato ao governo em 2014. Não há força que impeça a candidatura própria”.

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Queda de braço

Mais uma vez Luiz Henrique da Silveira mostrou que é o campeão do UFC eleitoral. Em Joinville sacou Udo Döhler da algibeira, lançou candidato e comemorou a vitória. É evidente que a militância do PMDB e a vontade do joinvilense de ter um prefeito legítimo da terra prevaleceram. Empresário bem sucedido, austero, capacidade administrativa comprovada, aos 70 anos vai enfrentar a vida pública. Claro que não terá os mesmos poderes que na sua empresa ou em outra entidade particular, como fez no Hospital Dona Helena. Vai enfrentar o corporativismo e o estatuto dos funcionários públicos – que não é nada fácil. Embora criticada, sua tática de abrir mão do salário parece que também funcionou. O povão gosta disso.

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Vai ser notícia

A eleição do jovem advogado Cesar Godoy para a Câmara de Vereadores ainda vai render muita notícia. O jovem, que esteve no Chile acompanhando as eleições para prefeito, é articulado, persistente, determinado e vai ter espaço para se destacar no plenário. Tem trânsito e já trabalha seu nome para presidir a Casa, o que não será nenhuma novidade se conseguir.

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Os novos que não são novidade

Embora os cientistas políticos teimem em afirmar que as eleições municipais foram a “mudança geracional”, eu particularmente não vejo muita mudança em tudo que está aí. Comecemos por São Bento do Sul. Fernando Tureck, novo na idade, mas filho de ex-prefeito e de ex-vice-prefeita. Em Rio Negrinho volta de Alcides Grohskopf, que já comandou o municio. Em Piên, Gilberto Dranka reeleito. Em Florianópolis, filho de César Souza e filho de Esperidião Amim, uma mudança radical. Em Salvador, ACM Neto. Em Corupá, Luiz Carlos Tamanini, mais uma vez.  Em Joinville a única novidade política, Udo Döhler – e que foi eleito no dia em que comemorou 70 anos. Acho que novo mesmo só a surra do Serra, embora já o estejam lançando para o Senado.

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Bônus eficiente da Celesc

A rede de lojas Colombo S.A. foi a vencedora da licitação para comercialização de eletrodomésticos (geladeiras, freezers e condicionadores de ar) pelo programa Bônus Eficiente, da Celesc, com 50% de desconto. As vendas tiveram início no dia 3, nas quarenta e cinco lojas da rede Colombo no Estado e pelo televendas – o que será divulgado em campanha publicitária na véspera.

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Magno no Conselho

EVOLUÇÃO – O prefeito eleito, Fernando Tureck, já disse – e colocou no plano de governo – que existe a possibilidade de se criar um Conselho de Ex-Prefeitos de São Bento do Sul. O senhor estará apto a participar deste conselho?

MAGNO BOLLMANN – Se for chamado, não me nego a participar de nenhuma ação produtiva, desde que haja interesses para somar à sociedade. (Entrevista ao Evolução impresso da última sexta-feira).

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Não foi isso que ele me disse

Deputado Mauro Mariani, que faz campanha pela renovação no comando do PMDB, vem proclamando: Dário Berger é o primeiro da lista como pré-candidato do PMDB ao governo do Estado em 2014. “Ganhando, fica imbatível; perdendo, continua candidato”, prevê.

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A verdade

O caso de renúncia salarial de cargo eletivo é possível e a doação dos valores, igualmente. Afinal cada um manda no seu salário. Se é politicagem, marketing, ou o nome que queiram dar, o fato é que é legal e ninguém impede. Pior que isso só mesmo é mentir que a Justiça não permite. Qualquer pessoa que receba seu salário dá a ele o destino que quer.

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Canetada no vernáculo

Presidente ou presidenta? O tema é polêmico e poderia suscitar discussões intermináveis, visto que o termo “presidenta”, apesar de estranho e desusado, é admitido de longa data por alguns filólogos. Mas fora de qualquer propósito é como o governo Dilma resolveu a questão, literalmente na base do decreto. “Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido. Art. 2º. As pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1º. a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino”. (Lei 12.605, de 03-04-2012). Ao invés do assunto ficar estrito a discussões acadêmicas, acabou virando piada. Assim, a pessoa do sexo masculino poderá exigir ser tratada de motoristo, feiranto, arquivisto, criminalisto, ortopedisto, médico-legisto, jornalisto, articulisto, colunisto, cronisto, dentisto, nutricionisto, congressisto. A do sexo feminino poderia ser gerenta, estatística, música, sargenta, pilota, estudanta. E que linda a colega de profissão do ex-presidente Lula: torneira-mecânica...

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Coisas do Ruy

“Há tanto burro mandando em homens com inteligência que, às vezes, chego a pensar que burrice é uma ciência!” Ruy Barbosa (1849 - 1923)