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Corpo de modelo catarinense morta em cirurgia deverá ser exumado

Quarta, 31 de outubro de 2012

 

Abalada pela perda, família da catarinense Pâmela Baris, que faria 27 anos em novembro, levou caso à polícia paulista


 

Uma jovem sorridente, bastante vaidosa e batalhadora. Assim é descrita a modelo catarinense Pâmela Baris do Nascimento, 26 anos, pelo pai de criação dela, Adilson Alves, 47. 

— Foi uma filha 100% —, disse o pescador terça-feira à tarde, com os olhos se enchendo de lágrimas, em São Francisco do Sul, onde a família mora. 

Já uma revista masculina que publicou as fotos de Pâmela de lingerie há dois anos a descrevia como um “mulherão” de 93 centímetros de busto, 67 de cintura e 102 de quadril, que adorava cinema, fazia aulas de teatro e malhava pesado para manter o corpo.

A catarinense que faria 27 anos em 9 de novembro morreu durante uma cirurgia de lipoaspiração na barriga no Hospital Green Hill, estabelecimento que aluga salas de cirurgia a médicos na zona Sul de São Paulo, no dia 19 de outubro.

A demora do cirurgião plástico em comunicar o fato à polícia causou estranheza na família, e uma tia registrou boletim de ocorrência na capital paulista na segunda-feira. A morte foi noticiada pelo estabelecimento à família na sexta; o corpo de Pâmela, sepultado no sábado em São Francisco. 

O inquérito está a cargo da 17ª Delegacia de Polícia de São Paulo, no bairro Ipiranga. Até agora, o laudo cadavérico aponta que Pâmela teve o fígado perfurado durante a cirurgia e não resistiu à hemorragia.

Caçula de quatro irmãos, Pâmela saiu de São Chico há cerca de seis anos para morar em Curitiba. Trabalhou como atendente em lojas, até que o rosto de traços marcantes e as curvas em 1,70 metro de altura a ajudaram a conseguir os primeiros convites para trabalhar como modelo.

Algum tempo depois, ela se mudou para a capital paulista, onde fez participações como assistente de palco em programas de TV e protagonizou ensaios sensuais e campanhas de lingerie.

Além de apostar na ginástica para cuidar do corpo que era seu instrumento de trabalho, ela também se submeteu a cirurgias plásticas – entre elas, um implante de próteses de silicone nos seios. Também ajudava a família com dinheiro.

Paralelamente ao trabalho artístico, Pâmela estudava biomedicina na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e estagiava como instrumentadora em uma clínica. Dedicada ao trabalho, a última vez em que apresentou um namorado – surfista – à família ocorreu quando ainda morava em Curitiba. 

— Criei ela desde recém-nascida, porque é órfã de pai e de mãe —, conta Adilson. 

Ainda abalado pela perda, o pescador conta que ela era muito ligada à família e viajava a São Francisco sempre que podia. A última visita ocorreu uma semana antes do primeiro turno das eleições, quando a modelo passou quatro dias em casa.



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