Apesar de ser o mês de muitas festividades, outubro é também conhecido mundialmente como Outubro Rosa, uma época de reflexão sobre o câncer de mama e a importância de seu diagnóstico precoce. A iniciativa começou nos Estados Unidos, quando vários Estados do País promoviam ações isoladas referentes ao câncer no mês de outubro. Após aprovação do Congresso Americano, outubro passou a ser o mês nacional de prevenção do câncer de mama. A partir daí, a mobilização tornou-se internacional e diversos países adotaram a campanha. Para sensibilizar a população, é comum nesta época as cidades e pontos históricos possuírem decorações e iluminações rosa, cor característica desta iniciativa. A cor refere-se ao símbolo do movimento, que é o laço cor-de-rosa, utilizado até hoje e lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure no ano de 1990.
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente do mundo entre as mulheres, responsável por 22% de novos casos por ano. No Brasil, as taxas de mortalidade continuam elevadas e uma das razões é o seu diagnóstico tardio, quando a doença já está bem avançada. Segundo o ginecologista e obstetra Heleno Vellozo, se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. “A incidência do câncer de mama é maior em mulheres com mais de 35 anos e, se diagnosticado no início, a cura torna-se possível”, afirmou. É importante lembrar que o autoexame das mamas não é eficiente para a detecção precoce, é necessária a ida anual ao ginecologista para que seja agendada a mamografia, exame de diagnóstico por imagem que verifica o tecido da mama.
“Além disso, o autoexame pode trazer consequências, como impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos e aumento do número de biópsias de lesões benignas”, disse Heleno. Por isso, a Unimed Planalto Norte convida a todos para que neste mês de outubro seja promovida a consciência sobre o câncer de mama, seu diagnóstico e tratamento. A doença não deve ser ignorada e agendar a mamografia pode ser o primeiro passo para uma vida saudável e sem preocupações. A Unimed apoia esta iniciativa e torce para que cada vez mais mulheres sintam-se felizes e livres da doença.