Colombo fala sobre o decreto que altera regras do ECF no programa Com a Palavra, o Governador

Florianópolis - As pessoas em primeiro lugar. Com esta expressão, o governador Raimundo Colombo explicou a decisão do Governo do Estado em facilitar a vida e os negócios de quase 50 mil pequenos empresários catarinenses. Por meio de um decreto, os lojistas com faturamento anual de até R$ 120 mil estão dispensados de usar o equipamento emissor do cupom fiscal, o ECF. A medida garante economia e agilidade sem comprometer o controle de fiscalização por parte do Estado. Este foi o primeiro assunto abordado no programa Com a Palavra, o Governador. “O benefício é muito grande, principalmente para quem tem um faturamento pequeno e ainda precisava pagar pelo equipamento. Nesse caso, estamos valorizando as pessoas, não a máquina”, disse Raimundo Colombo.

Raimundo Colombo também falou do contrato assinado entre o Estado, Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e a Agência Francesa de Desenvolvimento, no valor de mais de R$ 250 milhões para obras de saneamento básico. Com os projetos já prontos, serão lançados editais em 18 municípios para serviços como a expansão da rede de esgoto. “É uma forma de corrigir os baixos índices de saneamento no Estado, com prioridade na saúde ”, completou o governador.

Para encerrar, o assunto abordado foi a Ponte Hercílio Luz. O cartão-postal de Florianópolis e do Estado já recebeu um investimento de mais de R$ 60 milhões para a restauração. Até agora, os trabalhos foram concentrados no reforço da estrutura que está submersa. O Estado também está autorizado a captar outros R$ 64 milhões, via Lei Rouanet, que permite a contribuição financeira da iniciativa privada, que abre mão de pagar o imposto de renda e desloca a verba para a obra. Segundo o governador, três empresas já fizeram doações. A meta é recuperar e reabrir a ponte ao tráfego de veículos até o final de 2014. “É uma maneira rápida de aliviar um dos maiores gargalos do trânsito nas outras pontes e facilitar prá quem se desloca para a região continental. A ponte precisa recuperar essa função estratégica de ser uma via rodoviária ”, finalizou Raimundo Colombo.