Região – O promotor de Justiça responsável pela área militar em Santa Catarina, Sidney Eloy Dalabrida, requereu terça-feira a prisão preventiva de cinco policiais militares que confessaram ter furtado um malote do carro-forte explodido por assaltantes na Serra Dona Francisca, em Joinville, na semana passada. O sargento e os quatro soldados, lotados no 8º Batalhão da PM em Joinville, teriam se aproveitado para desviar pelo menos R$ 10,5 mil – quantia já devolvida. O inquérito foi concluído pela PM, cujo comando-geral já havia sugerido a prisão dos indiciados. O Ministério Público pediu que a investigação prossiga de forma a confirmar o valor desviado. Para isso, pediu a quebra do sigilo bancário dos policiais. A solicitação foi encaminhada ao juiz da auditoria da Justiça Militar, Getúlio Correa, para análise. “A liberdade dos policiais representa afronta à sociedade, que coloca neles a expectativa de que reprimam a criminalidade e não de que, valendo-se de facilidades funcionais, cometam crimes”, argumenta Dalabrida.