Trabalho encomendado pela FIESC foi realizado pela ONIP e será apresentado nesta sexta-feira durante a reunião de diretoria da Federação

 

Florianópolis  - A Federação das Indústrias (FIESC) apresenta nesta sexta-feira (19), durante reunião de diretoria da entidade, estudo que avalia as oportunidades de investimento na cadeia de óleo e gás em Santa Catarina. O trabalho foi realizado pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e considera a cadeia de fornecedores de bens e serviços, inclusive pequenas e médias empresas, em segmentos como produção de fertilizantes, refino, petroquímica, estaleiro para construção, manutenção e reparo de barcos de apoio, base de operações logísticas para o pré-sal, empresas de base tecnológica e terminal de regaseificação.

"Considerando apenas o plano de negócios da Petrobras de 2012 até 2016, teremos um investimento US$ 236,5 bilhões, com uma média de US$ 47,3 bilhões por ano", diz o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. "Sabemos que a indústria catarinense tem condições de produzir uma série de itens para o setor, pela força de segmentos como o metalmecânico e outros. Mas agora o Estado ganha um minucioso levantamento técnico que poderá orientar as estratégias dos setores empresarial e público para potencializar as oportunidades", completa.

Para fornecer subsídios para aprofundar políticas de fomento ao setor, o estudo faz o mapeamento de riscos e oportunidades dos segmentos da cadeia, permitindo embasar a tomada de decisão quanto à ação empresarial e elaboração de propostas de políticas industriais no Estado. O levantamento ainda mostra o desenvolvimento da cadeia de óleo e gás, o papel da Petrobras e seu plano de negócios 2012-2016, analisa a demanda de bens e serviços e a participação do Estado na cadeia de fornecimento, além de apresentar uma visão global identificando características e fatores determinantes para a localização e avaliação econômica dos segmentos avaliados.

Para cada uma das oportunidades, foram avaliadas questões de negócio e econômicas, em nível macro, com o objetivo de identificar as melhores oportunidades para aprofundamento em termos de recursos necessários e benefícios esperados. No aspecto de negócio, foram avaliadas questões ligadas à capilaridade do investimento, importância estratégica de longo prazo, facilidade de articulação, complexidade de execução e retorno para a sociedade. No aspecto econômico, por sua vez, foram avaliadas as questões ligadas à estimativa inicial de investimento, retorno sobre investimento, geração de emprego, arrecadação de impostos e fontes de financiamento.