A Nike anunciou nesta quarta-feira a rescisão do contrato de patrocínio com Lance Armstrong . O ex-ciclista teve os sete títulos que conquistou na Volta da França cassados e foi banido do esporte pela Usada (Agência Antidoping dos EUA) em agosto por uso de substâncias proibidas.
Segundo a empresa de material esportivo, o fim do relacionamento com o ex-atleta aconteceu "devido às evidências aparentemente insuperáveis de que Armstrong fez uso de doping e enganou a Nike por mais de uma década”.
Também nesta quarta, Armstrong anunciou não ocupará mais o cargo de presidente da Livestrong, fundação criada por ele que tem como objetivo combater o câncer. Apesar de rescindir o contrato com o ex-atleta, a Nike assegurou que continuará apoiando a Livestrong.
"Essa organização, sua missão e seus apoiadores têm um lugar especial no meu coração. Hoje, no entanto, para poupá-la de qualquer efeito negativo por causa das controvérsias que cercam minha carreira no ciclismo, concluo meu ciclo no cargo", afirmou Armstrong no comunicado que emitiu.
Criada em 1997 por Armstrong, um ano após ele superar o câncer, a fundação já arrecadou US$ 500 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) para auxiliar pacientes que sofrem com a doença. A entidade irá comemorar os 15 anos de existência no próximo final de semana. Apesar de ter deixado o cargo de presidente, Armstrong segue no conselho da entidade.
O ex-atleta também sofreu com o câncer, em 1996, mas conseguiu superar a doença e se motivou para fundar a organização. O ciclista sempre afirmou ser inocente das acusações, mas cansou de lutar contra a Usada para provar que não estava envolvido com o doping.
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