Joinville - Kennedy Nunes (PSD) vai contar com o apoio da maioria dos partidos para o segundo turno das eleições de Joinville. Depois de fechar com o PSDB na semana passada, o deputado estadual arrematou, de uma só vez, PT, PP, PR, PRB e PCdoB nesta segunda. Esses partidos se somam ao PSB, única aliança firmada pelo PSD no primeiro turno.
Com 24 votos a favor da coligação com Kennedy, nove a favor de se votar nulo e três querendo a liberação dos militantes, a decisão do PT foi tomada depois de uma reunião de duas horas em um restaurante localizado na rua Getúlio Vargas.
— O governo do PMDB não teria espaço para nós. Num governo Kennedy, teríamos o espaço em aberto, em disputa. É um compromisso para que a gente não jogue fora o trabalho que fizemos nos últimos quatro anos —, disse Eduardo Dalbosco.
Segundo o presidente do PT de Joinville, Irio Côrrea, a decisão é a única que poderá significar uma continuidade na próxima gestão.
— O Kennedy vai continuar nosso governo. Por isso, achamos que é a opção viável —, comentou.
A ala esquerda marxista, do vereador Adilson Mariano (PT), manifestou -se contra qualquer aliança e disse que votar nulo no segundo turno.
Se os petistas debateram muito antes de chegar ao nome de Kennedy, o PP decidiu depois de duas reuniões. Com o aval das principais lideranças da sigla, o partido disse se sentir mais valorizado pelas promessas de participação no governo feitas por Kennedy.
— Fomos procurados desde o começo. Sentimos que ali poderíamos ter um bom espaço —, diz Sidney Sabel, único vereador eleito pelo PP.
Já o PR, o PRB e o PCdoB apenas aguardavam a decisão do PT para firmar compromisso com Kennedy.
— Ele (Kennedy) é o mais próximo do povo e pareceu a decisão mais acertada. Ele nos mostrou, junto com o Darci, que seremos importantes no futuro governo —, disse Ingo Butzke (PR), presidente do PR.
Caso Kennedy venha a ser eleito, a atual composição de alianças – PSD, PSB, PSDB, PT, PP, PR, PRB, PCdoB, PTN e PTC – colocaria o deputado com dez parlamentares, sem contar Adilson Mariano, que teria uma posição independen