Delegação, composta por 69 participantes de sete Estados, irá à Feira de Cantão, o maior evento de negócios da China
Florianópolis - A missão empresarial brasileira à China, organizada pela Federação das Indústrias (FIESC), embarca nesta terça-feira (9) para participar da Feira de Cantão, o maior evento de negócios da China, realizado em Guangzhou, no Sul do país. Esta é décima missão da FIESC à China e a sétima que a entidade realiza em nível nacional. A comitiva, composta por 69 participantes de sete Estados, será liderada pelo vice-presidente regional da FIESC Gilberto Seleme.
A Feira, que deve ter grande foco em produtos sustentáveis, vai reunir cerca de 25 mil expositores e 200 mil pessoas. O Brasil terá um pavilhão de 216 metros quadrados, organizado pela Agência de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex Brasil).
A Feira de Cantão terá fornecedores e compradores de máquinas e equipamentos pesados; pequenos maquinários; autopeças; produtos químicos; hardware; ferramentas; veículos; equipamentos para construção; produtos elétricos e eletrônicos; computadores e periféricos;
produtos de comunicação; equipamentos de iluminação; materiais de construção e decoração e artigos sanitários.
A delegação também participará do seminário "Brasil e China: oportunidades de negócios, parcerias e investimentos", que será realizado em Pequim, onde a missão também visitará a fábrica da Beijing Automobile Works (BAW). A montadora, que tem capacidade para produzir 100 mil unidades por ano, fabrica veículos off-road, utilitários, caminhões e carros especiais para fins militares. A rede de distribuição da BWA abrange todo o mercado chinês.
Em 2011 a China foi o principal destino das exportações brasileiras. No mesmo período, a corrente de comércio somou US$ 77 bilhões - o Brasil é o décimo país na lista dos principais parceiros comerciais da China. O país asiático é hoje o maior exportador e o terceiro maior importador mundial. É a segunda maior economia mundial e tem a maior reserva cambial.
Classe média: estudo da Apex Brasil de 2011 mostra que a classe média chinesa, formada por cerca de 300 milhões de pessoas, abre um leque de oportunidades para a exportação de produtos de vestuário, joias e calçados de alta qualidade. Ainda conforme a pesquisa, a estratégia para ingressar no país deve ser por meio de nichos de mercado.