Lutando contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro e em crise, o Flamengo, time mais popular do Brasil, não conseguiu eleger nenhum candidato a vereador para a Câmara Municipal do Rio nestas eleições.
Nem a presidente atual, Patrícia Amorim (PMDB), nem o ídolo do clube e campeão mundial Andrade (PSDB), técnico da equipe na última conquista do Brasileiro, em 2009, nem o ex-vice-presidente de futebol, Marcos Braz (PSB), tiveram votos suficientes para conquistar uma cadeira na Casa.
O melhor desempenho foi de Andrade, que teve 16.609 votos ficou perto, sendo o terceiro mais votado do PSDB, partido que teve o deputado federal Otavio Leite como candidato a prefeito, com 2,47% da preferência. Como o partido elegeu dois, ele é o primeiro suplente, podendo vir a assumir, caso um dos titulares saia.
Patrícia Amorim teve só 55% dos votos que conseguiu em 2008
A maior decepção foi de Patrícia Amorim, que buscava o quarto mandato na Câmara, sempre tendo o Flamengo como principal bandeira. Sua página na internet é todo em vermelho e preto, inclusive a sua roupa.
Apesar da votação expressiva de 11.687 votos, ela foi apenas a 19ª mais votada da forte coligação PMDB-PSC, que obteve 15 cadeiras – disparada a mais vitoriosa coligação.
Aparentemente, o mau desempenho esportivo do time em sua gestão, principalmente em 2012, e apostas polêmicas, como a contratação do atacante Adriano, podem ter causado a derrocada política. Em 2008, ela tivera 21 mil votos; neste domingo, obteve pouco mais da metade, 11.687 (55,6%).
O ex-presidente de futebol do Flamengo Marcos Braz teve apenas 2.268 votos e ficou longe de se eleger.