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O delegado Clóvis Galvão, da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos, informou que já abriu uma investigação sobre o incidente no Estádio Couto Pereira, no último domingo (30), quando uma garota de 13 anos foi ameaçada por torcedores na arquibancada, ao lado do pai. A confusão começou quando, ao final da partida, o jogador Lucas, do São Paulo, jogou uma camisa para a menina. Torcedores do Coritiba ficaram revoltados e ameaçaram a garota e o pai, que precisaram da proteção da Polícia Militar para deixarem o estádio.
Segundo o delegado, nenhuma denúncia formal foi feita pelo pai da menina, Milton Pscheidt, que mora em Rio Negro (SC), mas mesmo assim, a polícia vai tentar localizar os dois para formalizar um inquérito. “Ninguém pode ser ofendido ou ameaçado, ainda mais sendo uma menor”, afirmou Galvão ao site G1/PR. Além disso, o delegado também contou que vai tentar localizar a menina e a família, com o objetivo de formalizar o inquérito e encontrar os responsáveis pelas ameaças.
Ele informou ainda que vai pedir ao Coritiba imagens das câmeras de segurança do estádio para apurar se, de fato, houve agressão ou ameaça e identificar os torcedores que teriam participado da confusão.
Em entrevista ao SporTV, o pai da menina contou que ela é fã do jogador Lucas e que foi a primeira vez que estiveram no Estádio Couto Pereira, onde o jogo ocorreu.“Como a gente vem de uma cidade pequena, eu estou acostumado a ir a estádios que só têm uma portaria. A gente foi naquela portaria e comprou o ingresso. Quando nós chegamos lá, entramos e estava todo o pessoal do Coxa”, lembrou. Ainda de acordo com o pai, o jogo em Curitiba marcou também a primeira ida da menina a um estádio de futebol.
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