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“Cia Nós em Cena” apresentou-se na reinauguração do Centro Cultural

Segunda, 01 de outubro de 2012

Ator e diretor apresentou-se voluntariamente

 

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Ivana Lampe, diretora da Fundação Cultural, e o “vagabundo” Carlitos, interpretado por Fábio Beckert (Foto Viviane Miranda/PMSBS)
  

São Bento/Rio Negrinho – O Centro Cultural Dr. Genésio Tureck, reinaugurado no domingo, dia 23, é retratado como “ponto de referência para apresentações artísticas” pela “Cia Nós em Cena”, de Rio Negrinho. Trajado como o saudoso Charles Chaplin, o ator e diretor Fábio Beckert interpretou o personagem para recepcionar o público que compareceu ao evento de inauguração. Como o atrapalhado personagem de Chaplin, o “vagabundo” chamado de Carlitos no Brasil passeou por entre as cadeiras já ocupadas e até em meio aos instrumentos da Orquestra de Câmara de São Bento. “Fomos procurados pela diretora da Fundação Cultural, Ivana Lampe, para fazer esse trabalho. No entanto, não houve remuneração”, comenta Deisi Correa, produtora da companhia.

A “Cia Nós em Cena” também prepara a Rio Negrinho um presente – a 2ª Mostra Nossa de Teatro, a ser realizada de 18 a 25 de novembro. No momento, a programação formulada está sujeita a alterações devido à busca por patrocínios. “Dependemos de parceiros que deem valor à cultura teatral para fazermos a mostra”, comenta o ator e assessor Jean Knetschik. “Já temos dois patrocinadores confirmados e pelo menos um apoiador, mas ainda precisamos de mais”. Quem quiser saber como colaborar, apoiar ou mesmo patrocinar a mostra pode entrar em contato pelos telefones 9931-8779 (com Jean) ou 9619-9206 (com Deisi).

 

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Reforma teve início no ano passado, com recursos próprios (PMSBS/Arquivo)
  

A REINAUGURAÇÃO

Um toque do gongo e algumas luzes apagadas para chamar a atenção. Trinta segundos depois, outros dois toques e mais luzes desligadas. Os três toques finais e o local praticamente escuro davam início ao espetáculo. Como era realizado no antigo Cine Brasil, o ritual foi aplicado na reinauguração do Centro Cultural. Com o local praticamente lotado, a entrega do novo espaço encerrou as comemorações aos 139 anos de São Bento do Sul. Logo em sua primeira noite após a reabertura, filas se formaram na portaria. Eram pessoas de todas as idades, alguns já acostumados ao glamour do espaço em outrora, mas muitos, bem mais jovens, pela primeira vez tiveram a oportunidade de acompanhar uma apresentação no Centro Cultural. Para marcar não só a reabertura, mas o aniversário são-bentense, o Conjunto de Câmara Donaldo Ritzmann e a Orquestra de Câmara São Bento do Sul se uniram e abrilhantaram a noite.

Sob a regência do maestro Emanuel Martinez, de São José dos Pinhais, foram executados clássicos como a “Valsa das Flores” e do musical “O Fantasma da Ópera”. Antes do início das apresentações, na execução do hino de São Bento do Sul, uma surpresa emocionou o público. Martinez deu lugar no palco para o autor do hino – e maestro – Pedro Machado de Bitencourt, também presidente da Fundação Cultural de São Bento do Sul. Pedro Bitencourt lembrou que, ao assumir a pasta, fez um pedido ao prefeito Magno Bollmann. “Pedi ao prefeito que, se eu assumisse a Fundação Cultural, teríamos que reformar o Centro Cultural – o prefeito de imediato fez essa promessa”, contou. Ele falou ainda das dificuldades encontradas para reformar o espaço, que estava fechado havia sete anos. “Por ser um patrimônio tombado, foram muitos entraves burocráticos”, disse. “Até pesquisa em laboratório para achar a pigmentação correta da tinta precisou ser feita”.

 

RECURSOS

O presidente destacou ainda a procura por recursos para iniciar a reforma. “Não sabíamos onde achar os recursos. Então, novamente, o prefeito assumiu o compromisso e toda a reforma foi custeada com recursos próprios”, enalteceu, destacando também a colaboração da Câmara de Vereadores, que cedeu parte do seu orçamento para a obra. Para a reinauguração do Centro Cultural, foram necessárias três etapas. A primeira contemplou a reforma completa do telhado e troca da estrutura de sustentação, sendo investidos R$ 323.090,20. A recuperação do piso, do forro feito em gesso, da pintura completa do prédio e da instalação elétrica integraram a segunda etapa do projeto, com investimentos de R$ 287.874,61. A terceira e última etapa foi a instalação das 436 poltronas. Foram aplicados R$ 122.952,00 nesta ocasião. 



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