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Entenda o câncer da Hebe

Sábado, 29 de setembro de 2012

 

Tumor no peritônio é raro e afeta cinco pacientes em cada 100 mil pessoas



 

Reprodução

hebe

O câncer que afetou Hebe Camargo é um dos mais raros no Brasil, afirmam os especialistas.

Morre Hebe, a apresentadora que tinha mais do que 1 milhão de amigos

A doença começou no peritônio, a membrana que envolve o intestino, e depois afetou o sistema digestivo, comprometendo a absorção de nutrientes, um dos motivos que mais levou a apresentadora ao hospital.

Em estágio avançado, tumor rouba a nutrição do organismo

As estimativas dos oncologistas é que são cinco casos de câncer no peritônio em cada 100 mil pessoas, incidência muito menor do que câncer de mama (52 casos por 100 mil) e câncer no ovário (17 casos por 100 mil) – segundo os números do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O tumor no peritônio também acomete mais mulheres, devido à vulnerabilidade hormonal feminina.

Relembre a luta de Hebe Camargo contra a doença

Segundo os médicos, durante a evolução da doença podem ocorrer obstruções intestinais, o que exige alimentação artificial. Hebe, por exemplo, perdeu muito peso e precisou ser internada ao menos duas vezes para conseguir repor as vitaminas.

A informação dos médicos da apresentadora, segundo informações da TV Globo, é que no último mês ela já não reagia mais às medicações e, por isso, o tratamento foi suspenso. Hebe foi então submetida às técnicas paliativas da medicina, que são voltadas para trazer melhor qualidade de vida, amenizar os sintomas e tranquilizar a dor desencadeada pelo câncer.



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