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O Litoral contabiliza 12 casos suspeitos de intoxicação por leite contaminado. Deste total, seis foram atendidos em Navegantes, quatro em Itajaí e dois em Balneário Camboriú. Três vítimas permanecem internadas: um bebê de três meses está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, e outras duas crianças menores de três anos permanecem em observação na Fundação Hospitalar de Navegantes. Em todos os casos os pacientes apresentam melhoras e não há risco de morte.
Os lotes 0687 e 0689 da marca Laticínio Holandês, suspeitos de contaminação, foram recolhidos e inutilizados em todo o estado durante o fim de semana. Além disso, derivados do leite, como nata, queijo e iogurte da marca, também foram impedidos temporariamente de serem comercializados em Santa Catarina.
A diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Raquel Bittencourt, afirmou que a suspeita da contaminação de um dos tanques da pasteurização do leite por substâncias de limpeza é a principal suposição da intoxicação, mas que ainda não está confirmada e vai depender de mais análises.
O médico-veterinário da empresa Holandês, Luiz Carlos Simas Custódio, não descarta que houve mesmo um problema de resíduo no processo de limpeza de uma das tubulações da pasteurização do leite. Ele considerou o fato como fatalidade. Luiz observou que a empresa está há 30 anos no mercado catarinense devidamente inspecionada e nunca teve qualquer problema desse tipo.
A empresa garantiu também que está em contato com as famílias das crianças intoxicadas para prestar assistência, que aguarda os resultados das análises e a liberação para voltar a fazer a comercialização dos produtos. A Holandês produz 25 mil litros por dia.
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