16/09/12 Dom: Is 50,5-9a – Sl 114 – Tg 2,14-18 – Mc 8,27-35

 16/09/12 Dom: Is 50,5-9a – Sl 114 – Tg 2,14-18 – Mc 8,27-35

Neste 24º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho de Marcos, traz a pergunta de Jesus: “E vocês, quem dizem que eu sou?”. Dirigida aos discípulos missionários é dirigida também a nós que caminhamos com ele até aqui. A resposta de Pedro é contundente: “Tu és o Messias, o Cristo”. E a nossa resposta? Uma coisa é perguntarmos ‘quem é este?”; outra coisa é deixar que ele nos pergunte: “E vocês, quem dizem que eu sou?”. Ou, em outras palavras: “Quem sou eu para você?”. Se, até aqui, ele nos fez a sua resposta, agora ele quer ouvir a nossa resposta. O cristianismo, antes de ser uma religião, um sistema, uma doutrina, é a resposta a esta pergunta que atinge a mim e a você, a nós e a eles: “Quem sou eu para você?”. Vem primeiro a confissão de Pedro: “Tu és o Cristo”. Em seguida, vem a auto confissão de Jesus: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar depois de três dias”. Ele, com efeito, é a ‘Palavra que diz tudo abertamente’. Esta justaposição das duas confissões não é casual. É um convite a passarmos de uma compreensão de Jesus como Messias, Cristo a uma compreensão de Jesus como Filho do Homem, como humilde servo. É preciso deixar para trás o reino dos desejos humanos, confuso e conturbado, para entrar no reino da promessa de Deus, imprevisível e insondável. Mas o que quer dizer ‘Messias em hebraico, Cristo em grego’? esta palavra tornou-se uma espécie de sobrenome de Jesus. Mas não é nada disso. Qual é, então, o seu significado originário? A melhor explicação encontra-se nos oito primeiros capítulos do livrinho em que Marcos conta a história de Jesus. Sobretudo a história do que ele fez: limpou leprosos, fez mancos andarem, curou mãos para tocá-lo e receber dele a vida, ressuscitou mortos, deu de comer a famintos, curou ouvidos para escutar a Palavra a vista para contemplara a Glória. Por isso não poder ser outro senão o Messias, o Cristo, o prometido, o esperado, o descendente de Davi, o rei da justiça e da paz, libertador e salvador de seu povo, aliás, de todos os povos. Era isso o que se esperava do Messias. E isso não é tudo o que Jesus é e se pode dizer sobre ele, mas é o primeiro passo, sem dúvida, importante. Correspondentemente, ‘discípulo missionário’ é aquele que responde à pergunta de Jesus: “Quem sou eu para você?”. Não existe fé por procuração. Cada um deve dar a própria resposta. Cada um é chamado a conhecê-lo, amá-lo e segui-lo pessoalmente, mesmo que o faça de forma muito imperfeita. Até aqui, Jesus nos fez muitos dons. Ele queria atrair-nos. Seus dons eram, também, iscas. De agora em diante, porém, não haverá mais dons. Os nossos olhos deverão passar da sua mão vazia ao seu rosto e penetrar no seu coração, fonte de todos os dons. Deus, com efeito, é amor, e não quer senão amar e dar a si mesmo, não simplesmente dons, ao amado. Pedro não consegue aceitar tudo o que Jesus diz em sua autoconfissão: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar depois de três dias”. Quer ‘livrar’ Jesus desta tentação: “Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo”.   

17/09/12 – Seg: 1Cor 11,26-33 – Sl 39 – Lc 7,1-10

18/09/12 – Ter: 1Cor 12,12-14.27-31a – Sl 99 – Lc 7,11-17

19/09/12 – Qua: 1Cor 12,31-13,13 – Sl 32 – Lc 7,31-35

20/09/12 – Qui: 1Cor 15,1-11 – Sl 117 – Lc 7,36-50

21/09/12 – Sex: Ef 4,1-7.11-13 – Sl 18 – Mt 9,9-13

22/09/12 – Sáb: 1Cor 15,35-37.42-49 – Sl 55 – Lc 8,4-15

Seja um participante fiel, na sua Igreja, ofereça o Dízimo!