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Apesar do pacote, Tuper parte para autossuficiência em energia

Sexta, 14 de setembro de 2012


No dia em que inaugurou fábrica que fornecerá para a indústria de óleo e gás, a fabricante de tubos de aço anuncia a construção de sete hidrelétricas

A tentativa do governo federal de estimular a competitividade industrial baixando os custos tributários na conta de luz das empresas não satisfez a Tuper. Na visão de Frank Bollmann, presidente da companhia sediada em São Bento do Sul (SC), as reduções estão restritas a impostos diretamente na fatura e não na geração de energia. Para cortar fundo os gastos com energia, a companhia irá construir sete pequenas centrais hidrelétricas em três rios de Santa Catarina. A empresa aplicará R$ 130 milhões para gerar cerca de 28 MW – o suficiente para garantir o consumo próprio e ainda gerar excedentes que serão comercializados para terceiros. Em cinco anos, os projetos deverão estar em operação.

tuper-presidente350O anúncio do investimento em energia coincidiu com a inauguração de uma moderna planta industrial em São Bento do Sul – cidade, aliás, da qual Bollmann já foi prefeito. Disposto a diversificar seu portfólio de clientes e fazer apostas em segmentos promissores, de maneira a enfrentar melhor as incertezas da economia mundial, Bollmann deflagrou a operação de mais uma fábrica que nasce determinada a faturar com o promissor setor de óleo e gás. A planta terá potencial para produzir 180 mil toneladas de aço por ano. O investimento de R$ 198 milhões promete, desde o início, um retorno promissor. Em cinco anos, a unidade será responsável por 30% da produção total da Tuper. Com a certificação concedida pela Petrobras, a empresa catarinense será uma das principais fornecedoras de tubos e perfis de aço para o mercado naval, oceânico e para perfurações das plataformas em busca do petróleo do pré-sal. Com esse segmento, já são 22 os campos de atuação da companhia catarinense. “Entrar em diferentes mercados é o que nos protege de um mercado instável como o de hoje”, argumenta James Fuck, diretor da Unidade de Negócios da companhia. A estratégia de não colocar todos os ovos na mesma cesta vem dando resultado: a companhia tem crescido 22%, em média, todos os anos.

O câmbio favorável à exportação foi determinante para a entrada da Tuper no mercado naval. Da produção de tubos de aço galvanizados para o setor de óleo e gás, metade tem como destino a América Latina e América do Norte – especialmente os Estados Unidos, país onde a Tuper deverá instalar sua primeira unidade comercial fora do Brasil. A cidade escolhida é Houston, a quarta mais populosa dos Estados Unidos. A matéria-prima, no entanto, continua sendo comprada por aqui. “Nossa prioridade sempre foi comprar aço das siderúrgicas brasileiras”, afirma Bollmann. Ainda que o valor da tonelada na China seja 30% menor, a companhia não abre mão de ter material brasileiro – uma das exigências da Petrobras para suas fornecedoras situadas no país. Ainda no campo das novas oportunidades, a Tuper passará a produzir andaimes tubulares para o segmento da construção civil. O investimento estimado em mais de R$ 3 milhões pretende atender às demandas das obras para a Copa do Mundo.



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