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Empresa quer ativar crematório em Joinville em 2013

Terça, 04 de setembro de 2012

 

Grupo que administra uma das funerárias na cidade obtém licença ambiental prévia para instalar serviço que criou polêmica em 2007

É oficial: Joinville terá um crematório. O Sistema Prever, também proprietário de uma das quatro funerárias que atuam na cidade, a Serviço Social Funerário (Sesf), conseguiu licença ambiental prévia (LAP) depois de mais de seis anos brigando para instalar o serviço.



A previsão é de começar as atividades no primeiro trimestre de 2013. O forno já foi comprado nos Estados Unidos e está aguardando o uso há quatro anos. Será possível realizar até 20 cerimônias por dia.

A primeira tentativa de implantação do crematório ocorreu em 2007, em terreno no bairro Atiradores próximo ao Cemitério Municipal, o maior de Joinville, mas a grande oposição dos moradores da vizinhança contribuiu para engavetar o projeto.

Agora, o serviço deverá ficar perto do cruzamento da rua Tuiuti com a avenida Santos Dumont, na entrada do bairro Jardim Paraíso, em um lote de aproximadamente 15 mil m². Desta vez, a opinião popular terá pouca influência: a lei municipal 328, de janeiro de 2011, passou a permitir crematórios em zonas industriais e faixas rodoviárias da cidade.

A LAP foi expedida em 16 de julho e publicada no “Diário Oficial do Estado” de 30 de agosto pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma). Em setembro, o diretor do grupo empresarial paulista, Reginaldo Czezaki, pretende entrar com pedido da licença ambiental de instalação (LAI) para a obra.

O prédio deve ser erguido em cerca de seis meses e o diretor pretende inaugurá-lo no primeiro trimestre de 2013 – quando a Prefeitura espera já ter homologado o resultado da licitação para o serviço das funerárias, cujo edital deve ser lançado até novembro. Além disto, também serão necessários para a obra licença de operação (LAO) e alvará da Prefeitura de Joinville.

Reginaldo calcula que o investimento no serviço será de mais de R$ 8 milhões, incluindo o forno importado que está armazenado na cidade há mais de quatro anos e o terreno, que custou R$ 4,5 milhões.

Competição no Norte de SC

A expectativa do grupo empresarial é conseguir o máximo da capacidade mensal já no primeiro ano. Falta saber se haverá demanda em Joinville, visto que existem opções de crematórios em Curitiba, Blumenau e Balneário Camboriú. Em Jaraguá do Sul, um serviço espera desde julho de 2011 licença ambiental para ser inaugurado.

Para o diretor da Prever, o desafio para o crematório será romper com a cultura de enterrar os mortos e a confecção de túmulos convencionais. O apelo da empresa será o preço para a cremação, que deve variar entre R$ 1,5 e R$ 3 mil. O diretor argumenta que também há benefícios ambientais, já que o corpo não toca o solo e o gás carbônico liberado no ar tem volume inferior ao da atuação de um carro.

Mas as vantagens não significam que o serviço esteja livre de inspeção por órgãos ambientais. Em fevereiro, o crematório de Balneário chegou a ser embargado temporariamente pela Fatma por atuar com a licença vencida.



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