A investigação da Polícia Federal (PF) identificou o desvio de R$ 47,9 milhões em uma suposta fraude na Previdência Social. O valor era obtido com atestados médicos falsos em nove cidades gaúchas e em três municípios catarinenses. Até a manhã desta segunda-feira, foram indiciados um médico, dois advogados e um despachante previdenciário.
Deflagrada em março em parceria entre a PF e a Previdência, a operação Blindagem 2 descobriu que um médico psiquiatra concedia atestados sem nenhum tipo de diagnóstico ou tratamento, bastando apenas o "paciente" pagar pela consulta. Muitos dos clientes sequer iam até o consultório, recebendo os laudos através do correio ou por meio de intermediários.