Na próxima quarta-feira os professores da rede estadual de Santa Catarina irão se reunir em uma Assembleia Geral. No encontro, eles será encaminhada a decisão a ser votada em um novo encotro — definido também na assembleia. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina (Sinte), essa decisão pode ser, inclusive, a greve.
Na quarta-feira, por conta da assembleia, algumas regionais irão paralisar as aulas nos três turnos. Segundo o Sinte, Florianópolis e São José já anunciaram a paralisação neste dia.
A nova paralisação do magistério — em estado de greve desde o dia oito de maio, depois de 16 dias parados — pode acontecer porque os professores ficaram descontentes com a posição do governo que, em uma reunião na tarde de quinta-feira (9), marcou o próximo encontro para continuar as discussões sobre a tabela salarial para após as eleições.
O Sinte alega que suspendeu a greve em maio para negociar com o governo, cuja postura é não negociar com grevistas, e que desde então não foi apresentada uma proposta fechada com valores e prazos. Em nota, a Coordenadoria de Negociação e Relações Funcionais do Estado (Coner) informou que, desde abril, elaborou e apresentou quatro diferentes tabelas salariais e todas foram rejeitadas pelo Sinte.
Também em nota, o Sinte questionou a posição do governo de adiar as negociações, uma vez que, o piso é uma Lei nacional, com o reajuste de 2012 já aprovado. Sendo assim, não haveria nada que impedisse o pagamento, bem como, a reconstrução da carreira do magistério.
O Coner, porém, explicou que o reajuste de 2012 está sendo pago desde de março, retroativo à janeiro. Ainda de acordo com a nota da coordenadoria, o pagamento não foi estendido na carreira. O reajuste de forma igual é uma das exigências da categoria.
Atualmente, a rede pública estadual de ensino conta com 65,8 mil professores, dos quais 22 mil são efetivos na ativa, 19,8 mil ACTs e 24 mil aposentados, distribuídos em 1.112 unidades escolares. O número de alunos é de 640 mil
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