Os consumidores residenciais de energia elétrica da Celesc vão ter redução de 4,81% na tarifa da conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) divulgou, ontem, os índices de reajuste a serem praticados pela distribuidora catarinense a partir de 7 de agosto.

Considerando todas as classes de consumo, em média, as tarifas terão redução de 0,32%. Para os consumidores rurais e demais classes de baixa tensão, além da iluminação pública, a tarifa sobe 0,26%. O reajuste varia para os consumidores industriais, dependendo da faixa de tensão.

Para grande siderúrgicas, com tensão de 230kV ou mais, a queda será de 12,57%. Para setores como cerâmico, siderúrgico, metalúrgico e de papel e celulose, com tensão entre 88 e 138kV, a redução será de 8,04%. Para as indústrias têxteis, carboníferas ou cerâmicas com tensão de 69kV a queda será de 9,86%.

— Nós conseguimos uma das melhores revisões de tarifa do Brasil. Os índices ficaram bons para a Celesc, como empresa, e também para os consumidores, que vão pagar menos — explicou o presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni.

Segundo ele, a empresa conseguiu pagar menos na compra da energia e, assim, obteve reposicionamento tarifário de 5,82% na empresa, sem que isso repercutisse no aumento de tarifa para maioria dos consumidores.

Mas o comércio em geral, os shoppings e os condomínios terão aumento da tarifa em 5,03%. Cooperativas e segmentos como madeira, bovinos, cereais e papel e celulose, com tensão entre 30kV e 44kV, o aumento na conta de energia será de 6,86%.

Em 2011, o reajuste médio da Celesc foi de 1,19%, sendo que a inflação do período foi de 5,5%.
— Este ano, nossa revisão tarifária foi ainda melhor porque o valor das tarifas ficará menor para a grande maioria dos consumidores.

Segundo Gavazzoni, o próximo desafio é a prorrogação da concessão.

— Estamos bem preparados para conseguir a renovação _ antecipou.