Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Sabemos que o homem, sendo um ser social, necessita seguir uma ordem política, fundamentada em normas jurídicas, que o oriente nas relações entre governantes e governados. Estabelecendo a ordem social e política e visando o bem comum. Finalidade única do poder institucionalizado. Uma bela definição, mas que escondem nas entrelinhas as decisões políticas que levam ao poder. Uma simples eleição municipal, embora para mim seja a mais importante, pois é no Município que vivemos, participamos, opinamos, nos alegramos e nos entristecemos, nos animamos e nos decepcionamos. É onde estamos mais próximos do poder - podemos até influenciar como também nos deixar influenciar. O poder político se faz de homens e o que faz estes homens lutarem pelo poder. A vontade de liderar, de servir, de contribuir, de construir e sempre uma forte dose de vaidade, pois o poder exige respeito, dá status. Protege. Agrega. Portanto, o que se vê em épocas de eleições são grupos naturalmente os mais bem sucedidos economicamente e cujos objetivos são sempre os mesmos, se unirem e em nome de uma causa ungir alguém que os represente e que assuma o poder, mas naturalmente comprometido a obedecer. Os interesses da comunidade, tão lembrados em época de campanha, são facilmente esquecidos, até porque o poder afasta e cria obstáculos para os súditos. Ouvimos, assistimos, quando nos permitem, e informamos à população aquilo que nos chega ao conhecimento, muitas vezes tendo que usar de subterfúgios para tirar das salas fechadas as decisões que são tomadas em nome do povo, mas que o povo não pode saber. Sei que vou ferir suscetibilidades, contrariar pessoas, mas é apenas mais a título de esclarecimento, pois mudar esta situação está muito longe do meu poder, ou do nosso. Acompanhei as negociações sobre a possibilidade de o médico Antonio Tomazini (DEM) ser o vice de Magno Bollmann (PP), um trabalho de bastidores que durou o que o prazo permitiu. Não que eu seja contra ou tenha qualquer objeção à formação da dupla. O processo é que me intriga. Sempre procurei as informações e sempre escrevi e afirmei que tudo não passava de um balão de ensaio e que o DEM e o médico Tomazini não iriam aguentar a pressão e enfrentar uma disputa eleitoral. David vencer Golias é bíblico, mas se vão muitos anos que o fato não se repete. O que me entristece em tudo isso é que as forças locais se submetam a acordos e conchavos tratados longe daqui, por pessoas que sequer conhecem nossa realidade – e algumas, acredito, não conhecem nem a cidade. Foi o caso de Paulo Gouvea, presidente do DEM, e do deputado Juarez Ponticelli, dois ilustres desconhecidos, que negociaram em nosso nome, assistidos por influente deputado de nossa região. Firmaram acordos e fecharam parcerias como se aqui ainda fôssemos uma capitania hereditária.
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Vem chumbo
Os conselheiros do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), durante a sessão plenária desta quarta-feira (27/6), aprovaram a lista dos agentes públicos que, nos oito anos anteriores às eleições de 7 de outubro, tiveram suas contas julgadas irregulares por irregularidade insanável e/ou receberam parecer prévio recomendando a rejeição de suas contas anuais. A relação, com 347 nomes, será entregue no dia 3 de julho, às 16:30, pessoalmente pelo presidente do TCE/SC, Cesar Filomeno Fontes, ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Luiz Cézar Medeiros.
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A família não deixa
Angela Roesler me informou que sua mãe Clélia não será candidata a cargo nenhum nas próximas eleições. “Ela já deu bastante da sua colaboração, pode continuar ajudando, mas é hora de deixar para os mais novos. A família não permite mais que ela se candidate”, disse.
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Segurança
A segurança é um dever o Estado, mas uma responsabilidade do Município. Conversando com a a delegada regional de Polícia Civil - Angela Roesler, a mesma me informou que a Senasp - Secretaria Nacional de Segurança Pública possui recursos disponíveis – basta ter projeto – para instalação, instrução, formação de pessoal para a criação de Secretaria Municipal de Segurança Pública. Muitos municípios do interior de São Paulo já possuem. Acorda, São Bento!!!
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Façam as contas
Muitos candidatos a vereador – nas últimas eleições foram 98 – precisam começar a fazer algumas contas. Primeiro que permanecem só dez vagas. Segundo: só uma coligação ganha as eleições. Terceiro: mesmo que a prefeitura seja um dos maiores empregadores do Município não terá “boquinha” para todo mundo, até porque os privilegiados são os da coligação vencedora. Em 2008 o quadro foi o seguinte:
Eleitores inscritos - 54.235
Comparecimento - 48.196
Abstenções - 6.039 (11,13%)
Nulos e brancos - 2.376 (4,92%)
Votos válidos (proporcional) - 45.820
Vagas - 10
Coeficiente eleitoral (legenda) - 4.582
Isto significa que o partido ou coligação ao qual o candidato pertence terá que fazer uma legenda para uma vaga e será eleito o mais votado do partido/coligação.
Considerando os números atuais de eleitores em 2012
Eleitores inscritos - 58.025
(Simulação com base em 2008)
Comparecimento - 51.584
Abstenções - 6.458
Nulos e brancos - 2.543
Votos válidos - 49.040
Coeficiente eleitoral (legenda) - 4.904
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Despedida
“Valeu a todos pela força que me deram enquanto estive à frente da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul, mas na segunda-feira inicio uma nova jornada na Astran, dentro da área de compras e também a assessoria de imprensa. Valeu pessoal, e se precisarem de algo, meu celular continua com o número 9916-9990. Um grande abraço”.
Evaldo Cemin
São Bento do Sul/SC
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Vou arriscar
Para um sábado à noite, às vezes é bom fazer alguns exercícios de futurologia. Para quem gosta de apostas e de jogar na Mega Sena acho que vale a pena arriscar. Meu palpite é que, embora ainda nem os nomes tenham sido definidos e nem todas as alianças, a Câmara de Vereadores na próxima legislatura em São Bento do Sul deverá ter a seguinte composição: PP 3, PMDB 3, DEM 2, PSDB 1 e PT 1. Um, se confirmadas minhas previsões, será convocado para compor o primeiro escalão. Não vou dar seu nome para não atrapalhar a campanha. O PSD não deverá fazer legenda, embora Marco Viliczinski tenha ultrapassado os 6 mil votos para deputado estadual. A eleição para vereador é muito mais difícil e o número de candidatos, então, nem se fala; faltam nomes ao partido, a não ser que o vice Flávio se arrisque a concorrer, aí poderá somar e também ser testado nas urnas. Quem era a noiva da vez passou a ser o patinho feio.
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Candidato
João Osmar Mendes (João Padeiro) deverá ser mesmo o candidato a prefeito pelo PSDB e coligação para a prefeitura municipal de Piên. Os correligionários, amigos e simpatizantes tentam até a última hora convencer o ex-prefeito Francisco Marques a participar do pleito. Chico vive o drama de não querer abandonar os amigos que sempre lhe foram fiéis, mas por enquanto está em seus planos apenas a medicina.
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O novo não venceu o medo
Os “novos”, a renovação, a esperança, a ousadia... Não houve coragem suficiente nem arrojo para enfrentar o PIB. Tomazini (DEM), Flávio Schuhmacher (PSD) e Geraldo Weihermann (PSDB) formavam o trio que poderia ser considerado os três mosqueteiros, mas para quem faltou o D’Artagnan (leia-se “Money, que é good, i no have”). As eleições deste ano deverão novamente ser bipolarizadas em torno das candidaturas de Magno Bollmann (PP) e do médico Fernando Tureck (PMDB). É claro que a militância vai fazer a diferença, mas não dá para esquecer que recursos para a campanha são ainda o fundamental – e foi isto justamente que assustou o “trio esperança”. As coligações - e nisto o PP é hábil -, aglutinam e fortalecem a candidatura de Magno e não dá para esquecer que em São Bento do Sul o PP é o partido do PIB. O PP soube aglutinar o DEM, o PSDB – que leva junto o PSB e o PMN, PDT, possivelmente o PT, e ainda mais alguns que se definirão no decorrer da semana derradeira. Pelo lados do PMDB, poderá estar realmente a novidade se for mantido o discurso de não querer coligar com ninguém para ser o diferente e levando uma mulher, Adriane Ruzanowski, para vice, e não tendo compromisso de distribuição de cargos com ninguém. Vai ter que mobilizar sua militância e correr o chapéu sem dúvida.
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Visita
Encontrei em pleno Calçadão o juiz de Direito e que está a serviço do TRE em Florianópolis, Nelson Maia Peixoto. O mesmo, que não vinha a São Bento há cinco anos, se disse decepcionado com a entrada da cidade e seu aspecto. Inclusive comentou ao vivo com o prefeito Magno Bollmann. Então não somos só nós.
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Perdoem-me
E aí não vai nenhuma crítica ao prefeito, mas como sempre para os integrantes de sua equipe. Inaugurar a revitalização do calçadão com lama em vários pontos é de entristecer. São Bento do Sul, que sempre primou pela limpeza. Onde estavam o secretário de Obras e sua equipe, que poderiam ter lavado à noite? Prefeito Magno, que do outro lado da rua me disse “Quero ver as críticas da imprensa – aliás, vou ler o que você vai escrever”, deve dar um puxão de orelhas em seus subordinados ou até botar alguns na rua literalmente.