Dólar comercial abre em alta, de olho na agenda de resultados corporativos

Terça, 26 de junho de 2012

Apontando instabilidade, o dólar comercial abre a sessão desta quinta-feira (26) em alta de 0,16%, cotado a R$ 1,886. Segundo a diretora da AGK Corretora de câmbio, Miriam Tavares, o foco dos mercados seguirá na agenda de balanços, tanto no mercado exteno quanto interno, dados que são mais confiáveis do que os indicadores.

No Brasil, Santander (SANB11) e Duratex (DTEX3) reportam resultados antes da abertura dos mercados, e Embraer (EMBR3) e Tim Participações (TIMP3), após o fechamento. Na noite anterior, a Vale (VALE3, VALE5) reportou lucro líquido 40,6% menor no primeiro trimestre deste ano. Além dos resultados, os investidores também devem ficar de olho na estreia do BTG Pactual (BBTG11) na BM&FBovespa.

“O câmbio, por sua vez, continua travado pelas atuações do BC, que, ao que tudo indica, está confortável com o patamar atual”, diz.

Front externo
Lá fora, foi publicado o índice de confiança da Zona do Euro, que caiu fortemente para 92,8 este mês, menor nível em um ano, de 94,5 em março. O consenso indicava queda para 94,2. Ainda no Velho Continente, a Itália vendeu € 8,5 bilhões em bônus com vencimento em um semestre, com rendimento mais alto do que na última oferta do mesmo tipo.

Por sua vez, nos EUA, o mercado de trabalho do daquele país decepcionou as expectativas dos analistas. Na semana finalizada em 20 de abril, foram observados 388 mil novos pedidos auxílio-desemprego no país, contra expectativa de 373 mil solicitações. Ainda por lá, teremos às 11h (horário de Brasília) o Pending Home Sales, que mede a venda de casas existentes no país.

Agenda doméstica
Na agenda de indicadores desta quinta-feira a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) sinalizou que o clico de cortes da taxa básica de juro, a Selic, poderá ser desacelerado. Além disso, a Serasa Experian apresentou o PIB (ProdutoInterno Bruto) mensal, mostrando que a atividade econômica cresceu 0,4% em fevererio.

Os investidores acompanharam ainda a Sondagem da Indústria de abril, divulgada pela FGV (Fundação Getulio Vargas), mostrando que o setor avançou 0,3% no período.

Fonte: Info Money/ Graziele Oliveira