Software: Sistema desenvolvido em São Bento ajuda na identificação de criminosos

Sisphoto contribui com o trabalho da Polícia Civil

Aluno da Udesc estuda Sistema de Informação (Foto Divulgação)

São Bento – Um projeto desenvolvido no Centro de Educação do Planalto Norte (Ceplan), em São Bento do Sul, pelo aluno Ademir Cristiano Gabardo – do curso de Sistemas de Informação –, sob a orientação do professor Carlos Roberto Werlich, está ajudando a Polícia Civil de São Bento do Sul na identificação de criminosos. O software Sisphoto (Sistema de Gestão de Cadastro de Fotos) tem por objetivo gerenciar e agrupar fotos. O sistema permite a busca através de filtros e não somente pelo nome do suspeito. Através do Sisphoto é feito o cadastro com o nome da pessoa e depois são inseridas características como sexo, idade, cor dos olhos, cor dos cabelos e cumprimento, cor de pele, apelido, nome do crime e tipo físico. A última etapa do software é a inserção das fotos.

Não podemos recorrer a álbuns impressos quando há tanta tecnologia disponível”, afirma o delegado Ricardo Casarolli (Foto Elvis Lozeiko/Evolução/Arquivo)

ÁLBUM DIGITAL

“Dessa forma, sempre que ocorre uma prisão, o detido é cadastrado no álbum digital, no qual constará seu nome, nome da mãe, qual crime praticou, apelido e características físicas. Cada uma dessas situações corresponde a um filtro. Assim, quando alguém for vítima de um delito, o policial que efetua o atendimento, de posse das características repassadas pela vítima, utilizando-se dos supracitados filtros, apresenta os suspeitos que mais se adéquam com a descrição repassada. Conseguindo o nome do suspeito, os outros sistemas de dados disponíveis à Polícia Civil possibilitam a localização dele por endereço, histórico criminal e outros. Temos assim uma ponte que liga nosso enorme banco de dados às fotos de suspeitos. Hoje, existe um hiato entre nomes de autores e o agrupamento de eventuais suspeitos por fotos”, explica o delegado Ricardo Casarolli, de São Bento do Sul, que adotou o sistema.

APLICAÇÃO

Para o professor e orientador do projeto, Carlos Roberto Werlich o sistema representa algo prático e de real aplicação, o qual o aluno Ademir Gabardo conseguiu inserir com todo o conhecimento adquirido através do curso de Sistemas de Informação da Udesc. “O antigo sistema utilizado gera certo transtorno operacional, agora é online e ágil, com a busca imediata, além de melhorar a segurança e diminuir o tempo de procura”, acrescenta Werlich. “A importância do sistema é trazer tecnicidade ao serviço de identificação de suspeitos. Não podemos recorrer a álbuns impressos quando há tanta tecnologia disponível”, afirma Casarolli, que também diz que a implantação do sistema, inicialmente ocorreu em São Bento do Sul, porém, outras delegacias já demonstraram interesse pelo uso do programa.