Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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O futebol é a política de terno e gravata.
A política é o futebol de calção e chuteiras.
No futebol, tem campos alagados.
Na política, Cachoeiras.
O campo é quase um quadrado que não rola.
No Congresso, rola bola.
No futebol tem reserva.
Na política, suplente.
No futebol tem que ser competente.
Na política, apenas parente
No futebol tem quem contrata.
Na política, tem quem indica.
Na política, juízes subornados.
No futebol, juízes comprados.
O futebol tem torcida organizada.
Na política, quadrilha articulada.
No futebol, Ronaldo, Zico, Pelé, Neymar.
Na política. Zé Dirceu, Demóstenes e Ribamar
Na política todos se dão bem;
No futebol, poucos se mantêm.
O futebol faz a alegria de milhões.
A política, de Ali-ba-ba e os quarenta ladrões
Futebol é arte de por bola pra dentro.
Política, arte de fraudar orçamento.
No futebol tem faltas.
Na política, falcatruas.
No futebol, seleção.
Na política, coligação.
No futebol, muita emoção.
Na política, corrupção.
No futebol, o que vale é bola na rede.
Na política, voto na urna.
No futebol não se perde pênalti.
Na política, não se perde voto.
No futebol, narrador e cronistas
Na política, assessores jornalistas.
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Chumbo grosso
Cinco denúncias que estavam na Promotoria de Justiça envolvendo político local teriam sido encaminhadas para inquérito pela Polícia Civil. A temperatura que ameaça esfriar não vai longe. O caldeirão vai ferver.
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A política da sabedoria
Cada vez perco mais a crença de que os jovens são a solução e que as crianças de hoje são o futuro de amanhã. Pior que tudo isto é o sentimento de culpa, pois somos nós, os idosos de hoje, os experientes, os sábios e educadores que estamos permitindo que tudo isto aconteça. Alimentamos a lei da vantagem. Damos maus exemplos. Ensinamos que passar na frente é esperteza. Que o céu é o limite. Na política, então, um desastre. Quando surge uma novidade nos empolgamos, achamos que chegou o Messias e logo nos decepcionamos. Temos exemplos locais. Ainda se pratica a política do ódio da irracionalidade, do poder pelo poder, do destruir para “construir”. Do agir com o fígado e não com o cérebro e com o coração. Pelos complexos caminhos desses entendimentos, Ulysses Guimarães, pilastra mestra da luta contra a ditadura, construtor do MDB e do PMDB, Senhor das Diretas e da Constituição Cidadã, com grandeza de estadista que era, vetado pelos militares, cedeu seu lugar de presidente, que já tinha conquistado no coração do povo, para seu companheiro de lutas Tancredo Neves. Foi esse mesmo Ulysses, com essa história, que ficou em sétimo lugar entre os concorrentes à Presidência da República em 1989. Abandonado pelo seu próprio partido, o PMDB, chegou atrás de Collor, Lula, Brizola, Mario Covas, Paulo Maluf e Afif Domingos. Muitos dos que viveram à sua sombra usam seu nome até hoje, de quando em vez, tentando aplacar suas consciências de traíras. Os deuses foram justos ao não permitirem que o herói Ulysses, que dorme encantado no fundo do mar, tivesse o desprazer de ver em torno do seu túmulo os que não foram fiéis à sua história. O povo saberá distinguir os que o admiram e respeitam, dos que usufruem indevidamente da sua obra, com seus mal-feitos e suas “fichas sujas”. Mirem-se. O doutor Ulysses era professor normalista, assim como Franco Montoro.Vocês sabem onde quero chegar.
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De luva no deputado
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Resposta de Dany Pereira
“Com certeza, deputado, estou disposta a rebaixar qualquer salário que ultrapasse o das necessidades básicas para o ser humano impostas pela ONU, uma delas a educação. A diferença entre o Neymar e o senhor é que eu pago o seu salário, já o do Neymar é o seu clube privado e a venda de produtos do time. Assim como o meu salário, que é pago com os meus impostos, mas além de grandes descontos, vem abaixo do estipulado pela lei. Então, me desculpe, se exijo da minha sociedade respeito pela graduação que tenho, a pós que curso, para tentar mudar o nosso Brasil através da educação, tentando construir alunos cidadãos em sala. Me desculpe se parece simplista um político que trabalha menos horas que eu, não há requisito de escolaridade, ganha vários benefícios, recebe vinte vezes mais do que um professor (que mal tem o passe e a alimentação, já o plano de saúde, inimaginável), sendo que eu o coloquei nesse cargo para melhor administrar a minha vida e a sociedade. Você acha isso justo? Eu não, por isso não venha na minha página pessoal dizer o que devo pensar, pois desde a Ditadura Militar tenho a liberdade de expressão, que me permite fazer denúncias do que acredito ser injusto. Por exemplo, essa situação”.
Perfil de Dany Pereira: https://www.facebook.com/profile.php?id=100001444146148
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Vices valorizados
Enganam-se os que apostam que uma terceira candidatura, no caso Tomazini (DEM), será o terceiro colocado na disputa pela prefeitura de São Bento do Sul. Embora o DEM não seja aquele partido que empolga, Tomazini está muito bem situado e vale lembrar que em recente enquete do Evolução os eleitores mostraram que não votam mais em partido. Acredito que o que vai decidir desta vez será o vice, pois os três primeiros do ranking ainda não definiram as coligações nem indicaram os respectivos. O passe dos mesmos deverá ser valorizado e deverão ser decisivos para equilibrar a disputa. O que o DEM não pode cometer é o erro de sair com dois médicos em chapa pura. Aí é IML na certa.
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Pedradas do Pedroka
- Calaram-se todos e a UPA não passou de “Uma Promessa Anunciada”.
- E a sinaleira para pedestres em frente ao shopping: Até que alguém seja atropelado e a prefeitura acionada?
-Dizem que Magno vai ser caçado como o Neymar em campo, mas vai fazer gol de letra.
- Galo, em São Bento, só mesmo o Silvio Vieira.
- Sábado, se não chover é Dia do Abraço. Abrace você também. Se não der para abraçar o Parque, abrace a loira que estiver passando e você também estará protegendo a natureza. Mas, cuide-se, o maridão pode não entender.
- Os candidatos a candidatos para vereador que analisem bem. Sobram poucas vagas.
- Deputado Darcy de Matos levou uma paulada de uma professora. Meteu-se no Facebook e levou um book na face.
- Bomba! Bomba! Só em outubro ficaremos sabendo.
- Deputado Aguiar: e o carro equipado para coleta de sangue?
- Então deputado estadual não vota nada que interessa. Se é assim, vamos fechar as Assembleias. Ou só servem mesmo para trampolim para a Câmara federal e esta para o Senado? Ou seja, os eleitores são apenas os degraus desta escadaria.
- Já estão perguntando que é o Cachoeira de São Bento. Mas aqui não tem jogo do bicho.
- E os importados continuam as rondas da noite pelas travessas, digo, travecos.
- O casamento é o único jogo que acaba mal sem que ninguém ponha a culpa no juiz.
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Repercutindo
O julgamento do réu Vando Malinowski, realizado na segunda-feira no fórum da Comarca de São Bento do Sul, talvez tenha sido um com maior repercussão nos últimos tempos. O réu que matou a facadas o jovem Ivan Siqueira em 15 de outubro de 2010, e que foi defendido pelo advogado César Godoy, foi condenado apenas a 4 anos e, por já ter cumprido um quinto da pena, foi lebrado em seguida. Familiares e amigos da vítima não se conformam com a sentença. Ouvi de um médico indignado: “Como que as duas famílias estão sofrendo, se uma tem o filho para beijar pela manhã e a outra apenas a saudade?”, referindo-se ao que disse o juiz Luís Paulo Del Pont Lodetti. Os elogios foram para a atuação profissional do advogado Cesar Godoy, que cresce nos meios jurídicos como criminalista.
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“Problemas não são placas de parar, eles são guias de ação” Roberto Schuller