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PSA: Iniciativa são-bentense na Rio+20

Segunda, 21 de maio de 2012

Pagamento por Serviços Ambientais será apresentado no evento internacional

 

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Projeto passa pela avaliação de dezoito requisitos necessários para o pagamento (Foto Divulgação)
  

São Bento/Rio de Janeiro-RJ – A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida por Eco’92, ocorreu na cidade do Rio de Janeiro – para definir estratégias de desenvolvimento sustentável. As negociações diplomáticas focaram a importância do ser humano no contexto ambiental, considerando os problemas sociais, como pobreza, saneamento e poluição, entre outros impactos. O slogan que marcou o evento, “Pensar Global e Agir Local”, definiu a estratégia de ação frente às problemáticas globais. Após vinte anos, novamente os países alinham  discussão para as diretrizes do desenvolvimento sustentável no evento denominado “Rio + 20”, que acontecerá mês que vem. Nesta semana, com a proximidade da conferência, ocorreu o lançamento do projeto “O Futuro que Queremos”, no Palácio Itamaraty, também no Rio de Janeiro.

Com o intuito de reconhecer e fortalecer as ações desenvolvidas no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente promoveu a premiação das melhores práticas socioambientais no Brasil. São Bento do Sul foi um dos destaques, com o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) – “Produtor de Água do Rio Vermelho”, que atribui pagamento aos proprietários que atendem a dezoito requisitos de avaliação, recebendo pagamento conforme a pontuação atingida. “Falar em desenvolvimento sustentável urbano é atribuir valoração ambiental aos recursos naturais para garantir a preservação”, diz Marcelo Hübel, diretor de Meio Ambiente de São Bento do Sul.  O PSA visa à preservação do manancial de água que abastece o município de São Bento do Sul. “Não falamos apenas em recuperação de área degradada, mas de garantir a preservação da vegetação existente – quanto maior for o maciço florestal, maior será a retenção de água na bacia”, afirma o prefeito Magno Bollmann.

 

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“Não falamos apenas em recuperação de área degradada, mas de garantir a preservação da vegetação existente”, destaca Magno (Foto Elvis Lozeiko/Evolução/Arquivo)
  

PARCERIA

O PSA em São Bento do Sul tem parceria com o Consórcio Quiriri, com o Samae e com a Fundação O Boticário. Estuda-se a expansão do projeto, inclusive – com cadastro que deve iniciar em julho. Com a premiação do Ministério do Meio Ambiente, São Bento do Sul passou os direitos autorais das imagens feitas pelo Departamento de Meio Ambiente e disponibilizou o projeto para ser apresentado durante a Rio + 20. “O PSA apresenta um efeito multiplicador e atende aos propósitos da conferência”, destaca Marcelo. “Já atendemos diversos municípios e Estados e agora apresentaremos o projeto para o mundo”.

 

LIVRO DO QUIRIRI

Em 1995 ocorreu o “Curso de Planejamento Ambiental Participativo”, realizado em Florianópolis, pelo professor Pedro Hidalgo, representante do Centro Interamericano de Desarrollo e Investigacion Ambiental e Territorial, da Venezuela. O chileno Pedro Hidalgo também foi ex-ministro da Agricultura, no governo Salvador Allende, quando começaram as primeiras reuniões de planejamento e formação da estratégia de trabalho. Este evento foi precursor do Curso de Planejamento Ambiental participativo em Bacias Hidrográficas com a participação de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre – e foi neste evento que surgiu a ideia para a formação do Consórcio Quiriri, sendo constituído em “Ato Cultural Público” em 28 de setembro de 1997 como “Consórcio Intermunicipal de Bacias Hidrográficas do Alto Rio Negro Catarinense – Consórcio Quiriri”, na forma jurídica de Associação Civil sem Fins Lucrativos, com instituição em 1997 mesmo, durante a 5ª Expoama.

Este é um exemplo resumido do início do livro “Consórcio Intermunicipal Quiriri – Mais que uma Gota”, escrito pelo idealizador do consórcio – e hoje prefeito – Magno Bollmann. A obra apresenta a trajetória do primeiro consórcio ambiental do Estado, relatando o desenvolvimento das atividades do passado, as ações atuais e as perspectivas futuras. Nesta linha de apresentação o livro traz: o nascimento do consórcio, a realidade ambiental da época, as primeiras ações, os fundamentos do consórcio, a estrutura organizacional, a metodologia de trabalho, as ações ambientais conjuntas com os municípios, as ações individualizadas, mas com o formato de trabalho do consórcio, as premiações, os presidentes do consórcio, efeito multiplicador do modelo consorcial, a sustentabilidade jurídica e os depoimentos de pessoas que estiveram ligadas ativamente do consórcio ou que ainda atuam de forma direta e indireta.

 

LANÇAMENTO

O livro deve ser lançado  no mês de junho, estando em fase de diagramação e correção ortográfica, passando ainda pelos últimos acertos de textos com inclusão dos últimos depoimentos. A fonte de pesquisa foi baseada nos arquivos do consórcio, entrevistas, publicações de trabalhos acadêmicos, vídeos e trabalhos desenvolvidos pela Fundação Getúlio Vargas e as impressões pessoais da vivência de trabalho. Magno Bollmann trata a obra como “um importante registro, como forma de eternizar as ações desenvolvidas, bem como de reconhecer e valorizar as pessoas que fizeram do consórcio um sucesso de responsabilidade socioambiental, representantes que cresceram profissionalmente e atuam, em relação à área ambiental, de forma responsável nos moldes da filosofia do consórcio”. 



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