Fomos educados a ver o orgulho como uma coisa preconceituosa e não bem aceita. O sinônimo “orgulhoso” sempre foi colocado de maneira como que para desqualificar o portador. Temos que aprender a olhar pelo outro lado. O lado bom do orgulhoso. Os motivos que tornam as pessoas orgulhosas. Pessoas que não se envergonham de mostrar orgulho por serem bem sucedidas pelas conquistas. Pelos exemplos. Pelos testemunhos. Pelo que fazem e são. Você já viu um pai que não se orgulha de seus filhos quando atingem algum destaque positivo? Seja na vida profissional, artística, desportiva ou até política? Um bom emprego, uma boa nota na escola, até por ganhar um concurso de piadas. Então por que nós, filhos, não nos orgulharmos de nossos pais, mães – principalmente – no dia que é mundialmente consagrado a elas? E, nossa mãe maior, a Pátria.
Ouvi um testemunho esta semana que me arrepiou. Meu amigo Charles Duvoisin, que viajou - desta vez a passeio - pela Itália e França, e por isso pode melhor analisar, voltou deslumbrado. Não com o que viu lá. Mas com o que sentiu em relação ao Brasil. “Somos melhores que todos eles. Temos realmente futuro. O Brasil está dando um banho e se destacando em relação a muitos países europeus. As oportunidades estão aqui”, concluiu. Voltou tão entusiasmado que comprou uma bandeira nacional e vai colocá-la no prédio onde mantém sua clínica. Seu bom orgulho nos contagiou, o ponto de merecer este editorial. É preciso dizer: o Brasil deve se orgulhar de sua gente – e sua gente do Brasil, preservando ainda com mais orgulho sua memória e sua história. Só seremos efetivamente grandes depois que colocarmos as pessoas como objetivo maior de todos os projetos.