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'Futuro demanda produtos personalizados, mas que reduzam em 30% o consumo de recursos'

Quinta, 17 de maio de 2012

 

Análise de consultor alemão foi feita no Workshop Internacional SENAI de Logística

azzioniFlorianópolis  - Mesmo sem saber qual será o resultado final, duas grandes companhias alemãs já compraram a patente de um veículo autônomo, como o que foi visto na versão original da saga Guerra nas Estrelas (Star Wars). A pesquisa sobre o carro está em andamento no Instituto Fraunhofer de Fluxo de Materiais (cuja sigla na língua germânica é IML), da cidade alemã de Dortmund. A informação foi transmitida pelo pesquisador associado e consultor Michael Toth, do próprio IML, nesta quarta (16) durante o Workshop Internacional SENAI de Logística, realizado em Balneário Camboriú.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O carro autônomo, segundo Toth, é uma pesquisa para além de cinco anos. Mas ele citou outras pesquisas em desenvolvimento no instituto para prazos mais curtos e com menor teor de ficção científica. É o caso das perdas de frutas e legumes na Inglaterra, que chega a 50% de produção, representando 17 milhões de toneladas e 20 milhões de euros por ano.

Toth explicou que a solução para esse desperdício passa pela organização de cadeias de suprimento que permitam o fornecimento sustentável, da produção ao consumo. As soluções, segundo ele, devem intensivas em tecnologia, contendo, por exemplo, sensores de temperatura e com o desenvolvimento de embalagens especiais, sem ar. "Para que não haja desperdícios com o transporte caro de produtos estragados, o controle de qualidade deve começar mais cedo, no início do processo", salientou o pesquisador.

O pesquisador alemao salientou que a logística "precisa se preocupar com a sustentabilidade social, econômica e ambiental". Segundo ele, "o desafio é produzir e entregar produtos cada vez mais individualizados e personalizados, consumindo 70% dos recursos consumidos atualmente". Para suprir essa demanda, o Instituto Fraunhofer desenvolve pesquisas como, por exemplo, de estações de entrega de encomendas pessoais. Ou seja, os pesquisadores apostam que as pessoas voltarão a retirar correspondências ou pequenas encomendas num determinado ponto do bairro ou da cidade. "A parte final da entrega é muito difícil", afirmou.

Outro foco de pesquisas do instituto é voltado para o suprimento de indústrias que originalmente se instalaram longe de centros urbanos, mas que gradativamente foram sendo integradas às cidades, que se expandiram. "Em muitos casos, não é possível usar caminhões grandes. É preciso pensar em cadeias de fornecimento não poluentes, sem ruídos, em determinados horários do dia", disse.

A logística urbana é uma preocupação também do pesquisador Daniel Boudouin, do Centro de Pesquisa sobre Transporte e Logística da Universidade de Marseille, da França, e que no evento promovido pelo Sistema FIESC falou de plataformas logísticas e organização do território. Boudouin destacou que a organização da logística urbana e de fluxos de retorno (ou seja a logística reversa) é uma demanda presente nos institutos especializados. Ele salientou que 10% dos empregos da Europa são na área de logística. E apresentou um dado curioso a respeito dos efeitos da logística sobre a sustentabilidade: a circulação de dejetos representa 17% do conjunto de transportes na Europa.

Nos próximos meses, por meio do SENAI, o Sistema FIESC realizará mais três Workshops Internacionais, sobre Eletroeletrônica, em Jaraguá do Sul; Tecnologia da Informação e Automação, em Florianópolis, e em Materiais (Criciúma).



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