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Metalúrgicos e mecânicos de Joinville aprovam reajuste salarial de 7%

Sábado, 21 de abril de 2012

 

 

Sindicatos realizaram reuniões com trabalhadores na manhã deste sábado

Joinville - Os trabalhadores ligados ao Sindicato dos Mecânicos de Joinville e Região e ao Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville aprovaram, na manhã deste sábado, a proposta de reajuste salarial de 7% para ambas as categorias. Com o aumento, o piso salarial dos mecânicos foi fixado em R$ 800, e dos metalúrgicos, em R$ 831.

O presidente do Sindmecânicos, Evangelista dos Santos, diz que, apesar do aumento ter ficado abaixo do que era reivindicado, o valor, aprovado pela maioria dos presentes, é uma conquista.

— Há anos não conseguíamos um reajuste que concede dois pontos percentuais de ganho real nos salários. Começamos pedindo 10% porque queríamos uma margem para negociar. Não dá para desprezar o avanço que esses 7% significam para os trabalhadores —, afirma Evangelista.

A assembleia foi acompanhada por aproximadamente 250 trabalhadores. No total, a estimativa é que a medida seja válida para um número entre 18 mil e 20 mil trabalhadores.

Após a votação, Evangelista conversou ainda com funcionários da Duque e da Franklin Eletric, que reivindicam uma negociação separada do acordo coletivo. O grupo quer um reajuste de 8%, além do adicional de insalubridade e licença maternidade de 180 dias. 

A proposta será enviada para as duas empresas na próxima segunda-feira. A Franklin terá até terça-feira para responder, e a Duque, até quarta-feira. Caso as companhias recusem a oferta, os trabalhadores cogitam paralisar as atividades.

No Sindicato dos Metalúrgicos, a discussão ficou em torno do reajuste salarial para os trabalhadores da Ciser, a maioria dos presentes na reunião. Segundo o presidente da entidade, Genivaldo Ferreira, os 7% foram aprovados por unanimidade mediante a promessa de que a comissão responsável pelas negociações com o sindicato patronal continuará lutando pelos 8% de reajuste.

— Conseguimos esta vitória na Tupy, na Wetzel, na Docol, na Franke Douat, na Schulz. A recusa da Ciser em acompanhar as demais empresas trará um prejuízo imenso para eles. Deixará os trabalhadores desmotivados. E, desmotivados, a produção poderá cair —, argumenta.



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