Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Você se considera uma pessoa fofoqueira??? Tenho certeza qual é sua resposta: Eu????? Cruz credo, o que menos me interessa é a vida alheia!!! Ninguém admite que faz fofocas, mesmo que seja uma daquelas bem pequeninas, mas faz sim!!! Mas o que a maioria das pessoas desconhece é que há vários graus de fofoca e que ela e a inveja são dois sentimentos inseparáveis. Dependendo do grau de perversidade que contêm, podem chegar a ser consideradas como um grave desvio psicológico. Aquele que é extremamente invejoso está sempre procurando saber notícias da vida alheia e mantém um olhar bem arregalado quando alguém atinge sucesso em algo na vida. Por menor que esse sucesso seja, o mal intencionado acredita sempre que precisa roubar a energia contida na pessoa invejada. E isto ocorre porque não consegue e nem deseja olhar para sua própria vida, porque tem consciência de como ela é chata, repleta de desgraças e frustrações, obscura e vazia. Por esse motivo, dirige seu olhar para quem tem brilho, muita alegria e energia de viver. Não se trata de um olhar de admiração, mas de ódio mortal, repleto do mais alto grau de inveja. Há casos ainda piores, como do invejoso que, tomado por sentimentos inferiores, decide se envolver com a vida de outras pessoas visando atrapalhar e até mesmo destruir a vida delas, seja nos negócios, na carreira, nas relações familiares ou amizades. É aquele tipo que todos conhecem bem sua forma de ser e de agir, que faz tudo que puder para destruir seus fantasiosos “inimigos” ou “desafetos”. Geralmente, inventa histórias, distorce fatos, critica pelo simples fato de provocar mal estar, lamenta-se da vida que leva, dos amigos infiéis e falsos que o abandonaram, finge-se de doente para poder chamar a atenção dos outros, trai e mente com o maior despudor, e ainda se faz passar por vítima, afirmando, enfaticamente, que todos só têm como objetivo sua total destruição. Para ganhar a confiança e a amizade de alguém, aproxima-se com o objetivo inicial de conhecer seus hábitos, gostos e pontos fracos. Quando consegue se entrosar e finalizar seu processo de coleta de informações, passa a elaborar fofocas a respeito dessa pessoa, já com o intuito de desmoralizá-la e destruí-la. E, a partir daí, como pode ser previsto, a fofoca se espalha rapidamente, trazendo para essa vítima um sentimento de indignação e de queda da autoestima, considerando-se que é a reputação dela que está em jogo. Deduz-se pois que, onde há fofoca e intrigas, a desconfiança e as inimizades se estabelecem, pois a energia reinante é a mais negativa possível. Como não poderia ser de outra forma, a partir daí o caos se instala de vez e muitos fatos ruins passam a acontecer. Os canais vitais dos elementos que ali se encontram tornam-se abertos para que a negatividade se instale. Expostos os pontos relevantes sobre a temática deste texto, nesse momento, você leitor deve estar se perguntando: não há uma forma de “acabar” com o indivíduo fofoqueiro ou o invejoso? Sim, há, desde que cada pessoa que seja atingida por ele não permita que tal indivíduo continue apregoando a falsidade. É preciso chamá-lo (depois de descobrir quem foi que começou tal fofoca), enfrentá-lo e desmascará-lo na frente dos demais. Só desta forma poderá colocar um ponto final em tais atitudes negativas, exigir o respeito que lhe é devido, não estabelecendo mais qualquer tipo de contato com o mesmo, afastando-o completamente de sua vida. Não se trata de uma tarefa fácil, porém, tendo em vista que é sua vida e sua moral que estão em jogo, vale a pena se posicionar. Você, fofoqueiro (a) de plantão e que se dispôs a ler este comentário, não morra de inveja dos outros. Seja feliz à sua maneira, recolha-se à sua insignificância, faça um exame de consciência, examine se sua vida é tão imaculada que lhe permite se preocupar com a dos outros.
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Queimei a língua
Bastou eu escrever que nossos políticos catarinenses eram tão insignificantes e inoperantes que nem em escândalos se envolviam e começaram as denúncias. Os primeiros nomes já começaram a pipocar na imprensa.
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Sagrada Família está atendendo pelo SC-Saúde
Segundo informações, o hospital Sagrada Família está prestando atendimento, internamento e procedimentos pelo SC-Saúde.
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Competência
Quem acredita que conselheiro fiscal tem poderes de influenciar nas decisões técnicas e da diretoria não deve conhecer as atribuições dos mesmos nem a Lei das Sociedades Anônimas. A maioria dos membros quase sempre é desconhecida da diretoria, pois eles se reúnem apenas trimestralmente para análise dos balancetes, principalmente nos órgãos públicos. Influência e poder tem mesmo quem possui voto e mandato. Achar que o governador vai passar por cima de deputado é como acreditar no coelhinho da Páscoa.Ao Conselho Fiscal compete examinar e emitir parecer sobre os balanços patrimoniais e demais demonstrações financeiras, bem como sobre as demonstrações financeiras e prestações de contas trimestrais da Diretoria da Agência, e exercer outras atribuições previstas na Lei das Sociedades por Ações. O Conselho Fiscal é constituído por três membros efetivos e respectivos suplentes, assegurada à minoria acionária presente à Assembleia Geral o direito de eleger um membro efetivo e respectivo suplente.
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Duvoisin candidato
Fiquei sabendo que o empresário Luiz Eugênio Duvoisin (Artefama) será um dos candidatos a vereador em Campo Alegre. Tem tudo para emplacar e ganha o Paraíso da Serra com sua experiência, competência e vontade de fazer.
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Kormann no páreo
Conversei demoradamente com o professor José Kormann, com o qual é sempre agradável trocar palavras. Ele me disse que está à disposição do partido, PDT, para cumprir o que for definido na convenção. Tanto aceita ser candidato a prefeito, vice ou vereador, dependendo das circunstâncias.
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O Contestado continua
Basta ler a reportagem do jornal “A Notícia” para sentir que a região do Planalto Norte (Canoinhas, Porto União, Papanduva, Irineópolis, Bela Vista do Toldo, Três Barras), integrantes da SDR de Canoinhas, são realmente os primos pobres do Estado, os filhos abandonados e que continuam a fazer parte do Contestado. De que vale a Secretaria Regional, os deputados que lá foram garimpar os votos, fazer promessas? Onde estão as vozes em defesa da região? Não se surpreendam se logo mais voltar o movimento pelo Estado do Iguaçu ou a campanha para serem anexados ao Paraná.
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PT cheio de razão
Temos que reconhecer e dar a mão à palmatória. Política mesmo, como dizia o sábio Uliyses Guimarães, se faz com a cabeça e não com o fígado. O PT de São Bento do Sul demonstrou e está demonstrando que aprendeu a lição. Tem toda a razão quando diz que ajudou na administração Fernando Mallon (PMDB) e agora na de Magno Bollmann (PP), até porque ambos os partidos estiveram pendurados no governo federal. Os petistas locais foram sábios e estiveram ao lado das duas administrações. Têm que ser reconhecido que carreou recursos federais para o Município, muito mais que deputados federais eleitos e que aqui só aparecem de quatro em quatro anos. Verdadeiros Copa do Mundo. Agiram com inteligência e em favor da comunidade. Se ocuparam cargos na administração municipal, honraram os mesmos e justificaram os salários. Podem bater no peito e têm o que mostrar.
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Lava pés e beija mão
Nesta semana Santa em que comemoraremos a Páscoa, na quinta-feira uma cerimônia de humildade que é a do lava-pés. Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.
- Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros.
- Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem.
- Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. “Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo” (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar.
- Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha...
- E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons...
- Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas...
Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas? Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa! Que também nossos políticos, principalmente àqueles que estarão pedindo nossos votos, pensem, reflitam e não precisem chegar ao extremo de lavar nossos pés, mas que ao menos lavem suas mãos antes de nos cumprimentar, para que não nos contaminem e quando o deixarem o poder também as tenham nas mesmas condições e que os bolsos não estejam cheios do dinheiro alheio.