Na volta do feriado prolongado de Páscoa, os principais índices acionários da Europa verificam perdas no pregão desta terça-feira (10) repercutindo dados fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano, divulgados na última sexta-feira. O Payroll (relatório de folha de pagamento, exceto agricultura) trouxe dúvidas sobre a força da recuperação econômica dos EUA e teve efeito negativo sobre os mercados acionários globais na véspera, quando as bolsas europeias continuaram inoperantes por conta do feriado. Segundo informações do Departamento do Trabalho dos EUA, a economia do país criou 120 mil novos empregos durante o mês de março. O resultado veio bem abaixo da expectativa de mercado e da medição de fevereiro, de 200 mil e 240 mil (dados revisados), respectivamente. China preocupa Além da preocupação com a economia da maior potência econômica do mundo, os agentes também repercutem números sobre a balança comercial da China, o que contribui para azedar as perspectivas sobre o crescimento global. De acordo com dados oficiais, a China registrou um superávit comercial de US$ 5,35 bilhões em março, após ter apurado um déficit de US$ 31,48 bilhões em fevereiro. Analistas esperavam déficit de US$ 3,2 bilhões. No confronto anual, as exportações e as importações subiram 8,9% e 5,3%, respectivamente. A previsão dos economistas era de um aumento de 7,2% nas vendas externas e de alta de 9,3% nas importações. Zona do Euro No âmbito da crise fiscal na Zona do Euro, o governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy anunciou cortes de mais de € 10 bilhões em Saúde e Educação e reiterou a promessa de reduzir o déficit para 3% do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano. Além disso, o primeiro-ministro da Espanha pretende avançar rapidamente com a reforma no setor financeiro do país. Entre as medidas decidadas estão a alienação de alguns bancos com capital público, o processo de reestruturação do setor e a eventual disponibilização de meios para aumentar o crédito aos segmentos mais produtivos. Fonte: Info Money |