Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

Luiz Carlos Amorim - Florianópolis/SC


Luiz Carlos Amorim é fundador e Presidente do Grupo Literário A ILHA em SC, que completa 43 anos de atividades literárias e culturais neste ano de 2023, juntamente com a sua revista SUPLEMENTO LITERÁRIO A ILHA. Ocupa a Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Mora atualmente em Lisboa. Eleito Personalidade do Ano pela Academia Catarinense de Letras e Artes, pelo livro NAÇÃO POESIA.

Editor das Edições A ILHA, que publicam as revistas SUPLEMENTO LITERÁRIO A ILHA,  MIRANDUM (Confraria de Quintana) e ESCRITORES DO BRASIL, além de mais de cem títulos livros de vários géneros, antologias e edições solo.

Editor de conteúdo do portal PROSA, POESIA & CIA., do Grupo Literário A ILHA, em Http://prosapoesiaecia.xpg.com.br

Autor de 35 livros de crônicas, contos,  poemas, infanto-juvenil, história da literatura, três deles publicados no exterior, em inglês, francês, italiano e inglês, além de poemas publicados em outros países como India, Rússia, Espanha, Grécia, Portugal, Espanha, França, Itália, etc.

Colaborador de revistas e jornais no Brasil e exterior – tem trabalhos publicados na Índia, Rússia, Grécia, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Cuba, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha, Itália, Cabo Verde e outros, e obras traduzidas para o inglês, espanhol, bengalês, grego, russo, italiano, francês, alemão.

Colaborador de vários jornais e revistas por todo o Brasil e em países de língua portuguesa. Participante, em nome do Grupo Literário A ILHA, do Salão Internacional do Livro de Genebra, na Suiça e da Feira do Livro de Lisboa e Feira do Livro do Porto, em Portugal.

 

 


Veja mais colunas de Luiz Carlos Amorim - Florianópolis/SC

Mais livros para deficientes visuais

Segunda, 02 de abril de 2012

Numa iniciativa pioneira, aqui em Santa Catarina, uma editora de Blumenau publicou uma antologia com contos de autores da terra, com uma característica singular e muito importante ao mesmo tempo: o livro está em braile. É um livro para deficientes visuais, coisa que poucas de nossas bibliotecas têm para oferecer a um público tão carente de opções de leitura.

Lembrei disso, porque acabo de ver uma notícia na televisão que me dá conta de que a Fundação Dorina Nowil para Cegos, com sede sem São Paulo, distribuirá, gratuitamente, até o fim deste mês de março, trinta e cinco mil livros em braile para bibliotecas públicas e associações de assistência a deficientes visuais. São dez títulos diferentes, mas não trazem apenas os textos impressos em braile, eles têm um diferencial bastante atrativo: eles trazem ilustrações que podem ser “vistas” pelos leitores cegos, pois vêm com descrição também em braile.

Não é interessante? As crianças vão ler o livro e poderão “ver” as ilustrações. É um avanço, para nós, brasileiros, pois até aqui, apenas nove por cento das nossas bibliotecas tinham, em seu acervo, livros para cegos. As bibliotecas públicas e de associações receberão, cada uma, sete livros dos dez publicados, o que já é uma grande coisa, pois todas deverão ter esses livros e as crianças e deficientes visuais de qualquer ponto do país poderão ler as obras.

A Fundação Dorina Nowil tem a maior gráfica para deficientes visuais da América e, segundo a matéria que foi ao ar, os livros serão distribuídos de graça. Iniciativa que merece todo o nosso respeito e consideração, o nosso aplauso, pois mostra que é possível fazer alguma coisa pela educação no Brasil, tão relegada ao esquecimento, à falência, mesmo, nos últimos tempos. É possível fazer alguma coisa para oferecer cultura ao deficiente visual. Isso é inclusão social.

Fui saber mais sobre o trabalho fantástico da Fundação, fui procurar  saber como alguém pode fazer um trabalho tão importante e oferecê-lo graciosamente ao consumidor  final, e olhem o que descobri: “Organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico, ao longo de 66 anos a Fundação Dorina Nowill para Cegos produziu mais de seis mil títulos e dois milhões de volumes impressos em braille. A instituição produziu ainda mais de 1.600 obras em áudio e cerca de outros 900 títulos digitais acessíveis. Além disto, mais de 17.000 pessoas foram atendidas nos serviços de clínica de visão subnormal, reabilitação e educação especial.” Vida longa para a  Fundação. E um bom futuro com leitura para os deficientes visuais de todo o Brasil.



Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2025 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA