Comissão aprova fim de 14º e 15º salários a parlamentares

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira o fim do 14º e do 15º salários que parlamentares recebem. O fim do benefício, que rende até R$ 58 mil a deputados e senadores, ainda tem de passar pelo plenário do Senado para valer efetivamente. O relatório do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi aprovado por unanimidade. O texto agora vai à Comissão da Mesa Diretora, responsável por assuntos administrativos da Casa. Ali, o projeto é tratado internamente e não há reunião pública para decidir se a matéria vai ou não ao plenário. O projeto prevê que os deputados e senadores recebam apenas duas ajudas de custo durante todo o mandato, uma no início e outra no fim. Hoje, os dois salários extras são pagos anualmente. Nos oito anos de mandato, o custo com o pagamento dos extras no Senado é de R$ 34,6 milhões. A Câmara dos Deputados gasta, em quatro anos, R$ 109,6 milhões. No caso específico dos senadores, além de receberem os extras, eles não pagam Imposto de Renda. O senador Benedito de Lira (PP-AL) foi um dos que mais atacou o benefício durante a sessão da CAE. “Temos de receber salário de fevereiro a dezembro, que é quando estamos aqui de fato”, disse o senador. Outro que atacou o benefício foi Valdir Raupp (PMDB-RO). “Não acho justo o tratamento diferenciado com o recebimento de remunerações adicionais. Nós, senadores, já contamos com os nossos salários normais”, afirmou o senador governista. A movimentação para acabar com o 14º e o 15º não está restrita ao Senado. Na semana passada, a Associação dos Servidores do Ministério Público Federal (ASMPF) entrou com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão imediata da regalia. Para a associação, o benefício concedido a deputados e senadores fere a Constituição e atenta contra o princípio da isonomia, sendo inconstitucional. O caso está nas mãos do ministro Ayres Britto, que assume a presidência do STF no mês que vem. A assessoria do STF não soube informar se o pedido de liminar já foi julgado pelo ministro. O pagamento dos extras também ocorre em algumas unidades da federação, como no Distrito Federal. No mês passado, a Câmara Legislativa da capital aprovou a extinção dos benefícios que eram pagos aos deputados distritais.

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Valorização, respeito e reconhecimento

Este é um assunto que há tempo estou querendo provocar. Há dias, movimento silencioso, mas efetivo, fez com que um deputado estadual retirasse da pauta o projeto que mudava o nome da Serra Dona Francisca (Imperial) para homenagear um ex-vereador de Joinville. Não que o mesmo não fosse merecedor, mas não se pode vestir um santo e desvestir outro. O que é preciso é respeito, é valorização e é reconhecimento dos homenageados quando se lhes toma o nome para colocar em alguma obra, rua, praça, ginásio de esportes, etc. Justamente por esta razão os critérios devem ser bem analisados e, uma vez “batizado”, que se torne realmente reconhecido por seu nome escolhido. Temos em nossa cidade alguns exemplos que se tornam, ao invés de homenagem, até pejorativos. Vejamos o caso do viaduto denominado Otair Becker, uma justa homenagem a quem tanto fez por São Bento do Sul, e que alguns chamam de “tortinho”. Já uma de nossas principais vias homenageia o prefeito Osvaldo Zipperer – é até nas escolas é ensinada como “Transgrilo”. Seria boa uma campanha de divulgação e maior respeito pelos nomes dados aos lugares públicos. Espero que depois da Via Sacra e escadaria restauradas, não passem a chamá-la por algum apelido.

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Pobres e sem soberania

Semana passada comentei imposições da Fifa para a Copa ser realizada no Brasil. Pasmem. Esta semana um “argentino” metido a besta disse que a Copa é da Fifa e o Brasil tem que aceitar as regras. Às favas a Copa e os dirigentes da Fifa. Pé no traseiro deles. Vamos mostrar que somos bons de chute.

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Sugestão

Meu caro Elvis, o Tóti sugeriu a criação de um campo de golfe no futuro Central Parque 23 de Setembro. Não é uma má ideia. Isto atrairia turistas de muito poder aquisitivo.

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Perguntas...

...que devem estar tirando o sono de alguns líderes políticos:

- Como ficaria a situação se Tomazini persistir na sua candidatura a prefeito?

...se Geraldo Weihermann aceitar o convite de Tomazini para ser seu vice?

- De quem Tomazini tiraria mais votos – do PMDB ou do PP?

- Qual o discurso do PSD em termos de ajuda do governo do Estado para São Bento?

- Quem aceitaria ser vice de Flávio ou iria querer tê-lo como vice?

- Tadeu tira mais votos do PMDB ou do PP?

- Tadeu poderá argumentar que o PT (federal) ajudou mais Magno que o PSD estadual?

- Se Tomazini não sair candidato, o DEM tem alguma chance de eleger algum vereador?

- Qual vice daria mais força para Magno?

- Fernando Tureck não teria decolado?

- Professor José Kormann vai arriscar mais uma vez?

- O PP aceitaria ser parceiro de uma coligação DEM cabeça de chapa e PSDB de vice?

- Luiz Henrique, Colombo “et caterva” virão a São Bento do Sul pedir votos para quem?

- Caso prevaleça a dupla Tomazini-Geraldo, quem bancará a campanha?

- Quem será o ungido para vice de Magno?

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PSDB fez encontro regional em Joinville

O Diretório Estadual do PSDB fez um encontro regional com as principais lideranças tucanas, ontem, quinta, na Sociedade Lírica de Joinville. Foram discutidas as candidaturas a vereador e prefeito, bem como as possíveis coligações. O evento começou às 19:30 e foi conduzido pelo presidente estadual, o ex-governador Leonel Pavan. Participações do deputado federal Marco Tebaldi, o senador Paulo Bauer, os deputados estaduais Dado Cherem, Marcos Vieira, Serafim Venzon, Dóia Guglielmi, Gilmar Knaesel, Nilson Gonçalves, além de prefeitos, vereadores e presidentes de diretórios municipais. Na pauta do encontro também a sucessão municipal, tanto de prefeitos como de vereadores. O PSDB vai ter candidatos nos maiores municípios catarinenses e vai procurar fazer alianças com parceiros que possam levar a vitória.

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Tomazini só aceita cabeça de chapa

Recebi informações de que o médico e vereador Antonio Tomazini (DEM), que se encontra nos Estados Unidos, ao anunciar sua candidatura a prefeito, não estaria blefando para conseguir ser vice de Magno. O mesmo já teria declarado para várias pessoas e inclusive a seus correligionários que a única possibilidade de continuar na política seria como candidato a prefeito. Não aceita vice e nem candidatura à reeleição para vereador. O tempo dirá.

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Geraldo será candidato

A vice ou vereador. Isto foi o que ele me confirmou. O PSDB, ao qual Geraldo Weihermann pertence – ele faz parte da equipe de governo como presidente do Samae e, diga-se de passagem, com ótima gestão –, procurou o prefeito Magno Bollmann e manifestou o desejo de que Geraldo seja o candidato a vice na chapa encabeçada por Magno para reeleição. Geraldo, que já foi convidado por Tomazini, para ser seu vice, caso não componha a chapa de Magno, deverá optar pela vereança. Por via das dúvidas, desincompatibiliza-se no dia 4 de abril e fica como coringa das possíveis alianças.

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Mirem-se

Enquanto grandes estadistas dão exemplos públicos do que é viver intensamente o período da Quaresma, aqui se pratica a política das “picuinhas”. Fernando Henrique foi visitar Lula no hospital. O papa Bento XVI encontrou-se com Fidel Castro. Mirem-se, “são-bentinos”.

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Café com o novo presidente do PP

Celso Baptista, eleito novo presidente do PP (“Partido do Prefeito”), convidando para um café da manhã com a imprensa, no próximo dia 4 de abril, às 8:00, no Novotel. Chique!

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Utopia

“Deu entrada na sessão desta segunda-feira, durante a sessão da Câmara de vereadores de São Bento do Sul, Projeto de Lei de autoria da vereadora Adriane Elisa Ruzanowsky (PMDB), que dispõe sobre a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em logradouros públicos e dá outras providências. Pelo projeto, fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas de qualquer graduação nas ruas, calçadas, praças, pátios e estacionamentos de estabelecimentos comerciais que sejam anexos à via pública e que não sejam cercados, áreas externas de campos de futebol, ginásios de esportes e praças esportivas de propriedade pública, entre outros, exceto em eventos realizados pelo poder público ou devidamente autorizados por Decreto do Poder Executivo”. O texto foi enviado pela Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul. Dizem que teimoso é quem teima com alemão e que eu sou polêmico. Agora, me poupem! Economizem e ainda me concedam desconto. Quer dizer que é tudo proibido – menos quando o Poder Público resolver que pode beber na rua? É o estupro legalizado.

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Fora da mídia

Interessante que São Bento do Sul e região fazem parte do grande noticiário só quando se registram tragédias. A primeira visita oficial do governador em um ano e três meses de mandato, nem o sítio do governo noticiou uma linha sequer. Viu como somos importantes? Temos até um membro no Conselho Fiscal do Badesc. Nossa... assim você me mata...