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'A Copa do Mundo é da Fifa. Apenas ocorre no Brasil'

Quarta, 28 de março de 2012

Vice-presidente da entidade, o argentino Julio Grondona afirma que a entidade não vai ceder no caso da Lei Geral


A Copa do Mundo de 2014 é da Fifa e apenas "ocorre" no Brasil. O alerta é do vice-presidente da entidade, o argentino Julio Grondona, um dos cartolas mais poderosos do futebol mundial. Executivos da Fifa deixam claro a irritação em relação ao comportamento do governo brasileiro e a demora na aprovação da Lei Geral da Copa. Ontem, em Brasília, houve acordo para a votação do tema.

"A Copa do Mundo é da Fifa. Ela apenas ocorre no Brasil", disse Grondona ao Estado. A declaração escancara o sentimento na entidade de que a tentativa do governo brasileiro de impor suas leis não vingará. Nos últimos meses, a queda de braço entre o governo e a entidade provocou crise sem precedentes. O secretário-geral, Jérôme Valcke, chegou a sugerir que o Brasil deveria levar um "chute no traseiro".

A polêmica motivou uma viagem de emergência do presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao País para acalmar os ânimos. Hoje, em Zurique, Blatter irá relatar aos integrantes do Comitê Executivo os trabalhos diplomáticos dele para tentar superar a crise.

O novo presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, desembarcou ontem em Zurique e garantiu que o Brasil vai cumprir as determinações da Fifa "no devido tempo" e que será um acordo que respeitará os interesses do Brasil e da entidade. "Eu estou tranquilo", disse. Já a Fifa se queixa de que a aprovação da lei está cinco anos atrasada.

Marin abre a possibilidade para que a liberação da bebida nos estádios fique para os 12 Estados que receberão jogos do Mundial. E não exclui nem mesmo uma Medida Provisória. O novo presidente, porém, insiste que a aprovação de leis não é responsabilidade do COL, mas dos governos.

Já Marco Polo Del Nero, novo representante do Brasil na Fifa, colocou-se à disposição para mediar um eventual reatamento das relações. "Nada do que a Fifa está propondo é negativo", afirmou. "Claro, não dá para atender tudo. Mas se fizermos 80% está bom."

Mas o sentimento dos cartolas da Fifa era de preocupação e de insistência de que a entidade não irá ceder em suas exigências comerciais, como a venda de bebidas. "O que a Fifa exige (em seus acordos) não é um capricho", declarou Grondona.

Poder. Dirigentes apontam que a crise pode estar relacionada com a debilidade política de Dilma Rousseff diante do Congresso e de sua base aliada. "Qual é o poder real da presidente do Brasil?" questionou o argelino Mohamed Raouraoua, integrante do Comitê Executivo.

Fonte: O Estado de S. Paulo / JAMIL CHADE


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