Com a desvalorização da moeda norte-americana no exterior e o fluxo cambial positivo no mercado local, o dólar não teve forças para se sustentar acima do patamar de R$ 1,82 testado no começo do dia.
O dólar à vista fechou em queda, abaixo desse nível de preço e nas mínimas da sessão.
O Banco Central tentou dar suporte à moeda ao fixar no leilão de compra depois do meio-dia uma taxa de corte de R$ 1,818, levemente acima do valor de mercado naquele momento, em R$ 1,815.
Contudo, o dólar não abandonou o sinal negativo. Devido a isso, havia expectativa sobre um eventual segundo leilão de compra do BC, o que não se confirmou e levou o mercado a reforçar a oferta depois das 16 horas, levando a moeda a ampliar as perdas.
Em consequência, o dólar à vista encerrou nas mínimas da sessão: a R$ 1,810 (-0,77%) no balcão e a R$ 1,8124 (-0,53%) na BM&F.
Na semana, a moeda no balcão acumulou ganho de 0,44%, ampliando a valorização no mês para 5,48%. No ano, porém, ainda apura baixa de 3,16% ante o real. O volume de negócios foi relativamente pequeno.
Na máxima, registrada pela manhã, o dólar ficou estável no balcão, cotado a R$ 1,8240. No mercado futuro, o dólar abril subiu até R$ 1,8285. (+0,19%).
No entanto, esses preços não se sustentaram diante do avanço das commodities - petróleo e metais - e da reação ruim dos investidores aos dados sobre vendas de moradias novas nos EUA, que caíram em fevereiro, contrariando as previsões de alta.
O indicador ampliou as preocupações com o setor imobiliário, que tem sido um entrave para a recuperação norte-americana.
Fonte: Notícias R7