Em homenagem à irmã Nelsa, diretora do Sagrada Família

Como disse padre Célio na homilia da Missa de domingo, às 19:00, em Porto União:

“Cuidar da saúde não é solidariedade. É dever de todo cristão”.

Hino da Campanha da Fraternidade de 2012

Letra: Roberto Lima de Souza

Música.: Júlio Cézar Marques Ricarte

1.Ah! Quanta espera, desde as frias madrugadas,

Pelo remédio para aliviar a dor!

Este é teu povo, em longas filas nas calçadas,

A mendigar pela saúde, meu Senhor!

Tu, que vieste pra que todos tenham vida, (Jo 10,10)

Cura teu povo dessa dor em que se encerra;

Que a fé nos salve e nos dê força nessa lida, (Mc 5, 34)

E que a saúde se difunda sobre a terra! (Cf Eclo 18,8)

2.Ah! Quanta gente que, ao chegar aos hospitais,

Fica a sofrer sem leito e sem medicamento!

Olha, Senhor, a gente não suporta mais,

Filho de Deus com esse indigno tratamento!

3. Ah! Não é justo, meu Senhor, ver o teu povo

Em sofrimento e privação quando há riqueza!

Com tua força, nós veremos mundo novo, (Cf Ap 21,1-7)

Com mais justiça, mais saúde, mais beleza!

4. Ah! Na saúde já é quase escuridão,

Fica conosco nessa noite, meu Senhor, (Cf Lc 24,29)

Tu que enxergaste, do teu povo, a aflição

E que desceste pra curar a sua dor. (Cf Ex. 3,7-8)

5. Ah! Que alegria ver quem cuida dessa gente

Com a compaixão daquele bom samaritano. ( Lc. 10,25-37)

Que se converta esse trabalho na semente

De um tratamento para todos mais humano!

6. Ah! Meu Senhor, a dor do irmão é a tua cruz!

Sê nossa força, nossa luz e salvação! (Cf. Sl. 27,1)

Queremos ser aquele toque, meu Jesus, (Cf. Mc. 5,20-34)

Que traz saúde pro doente, nosso irmão!

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Que vergonha

Depois do que o “Fantástico” mostrou domingo para todo o Brasil, sinceramente não era apenas se esperar que a Polícia Federal prometa investigar. A prisão daquele bando de vagabundos e ladrões deveria ser imediata. Ficou escancarado para todo o Brasil que os corruptos não são só os políticos e os funcionários públicos, como sempre se procurou rotular. Um bando de empresários safados, sem escrúpulos, que depois de desmascarados tentam arrumar justificativas. Como disse o diretor do hospital focado, quem rouba a saúde também é assassino, pois está matando doentes. Deveriam passar o resto da vida tomando purgantes.

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As opiniões de Evandro

O assunto Hospital Sagrada Família não sai de pauta. Na edição impressa do Evolução, o diretor da Acisbs, Evandro Müller de Castro, comentou sugestão deste colunista e também deu suas opiniões, valiosíssimas por sinal – ele sempre esteve envolvido com as causas da comunidade. Vale a pena ser lido e analisado por aqueles que se interessam por nossas causas e principalmente por aqueles que estão pretendendo disputar as eleições para prefeito de São Bento do Sul. Está aí um ótimo assunto.

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Governantes enrolam catarinenses

“Culpa de Brasília? Sim, da ilha improdutiva, fantasiosa, burocrática, perdulária, dos escândalos e da corrupção.  Mas também pela falta de prestígio, competência, articulação e unidade da representação política de Santa Catarina.  Está ruim.  Mas pode piorar!”. Na coluna de Moacir Pereira no “DC”, a qual assino em conjunto. E acrescento: nem em escândalos nossos políticos se envolvem.

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Agenda apertada ou estratégia

Interessante que principalmente os governadores quando nos visitam, e o de agora, pela primeira vez em um ano e três meses, o fazem de maneira rápida que quase nem saem na fotografia. Ontem foi o teste de São Tomé.  Dia da primeira visita de Raimundo Colombo a São Bento do Sul, mas com previsão já de deslocamento para Rio Negrinho e Mafra. Chegou adiantado, inclusive! Eu tenho crença que estas agendas apertadas são para não dar muito tempo de conversa, pedidos e reclamações. Tudo é prévia e estrategicamente planejado. Não dá tempo nem para cumprimentar o cordão, fora os atendimentos de celular.

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Ainda é só projeto

Àqueles que agora já propagam que o governo se redimiu com São Bento do Sul, resta esclarecer que o governador apenas assinou a autorização para licitação do projeto. Depois vem a contratação da vencedora, se não houver embargos, prazos, e aprovação do projeto. Depois nova fase para licitação do projeto, prazos, embargos, para posteriormente contratar a empreiteira vencedora que irá iniciar a obra. Calma! Deus levou sete dias para construir o mundo, os japonês alguns meses para reconstruir o que o tsunami destruiu. UPA! Ah! Isso é outro negócio.

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Ainda sem SC Saúde

Na quarta-feira 21, precisamente às 10:50, novo telefonema para o Hospital Sagrada Família e a informação que os atendimentos pelo SC-Saúde ainda não estão sendo realizados. A informação é que de parte do hospital está tudo assinado e só falta o gestor do plano vir instalar o programa. Ainda bem que o governador Raimundo Colombo passou por aqui e não teve nenhum desarranjo, para evitar o dissabor de não ser atendido.

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Luiz Henrique internado

O senador Luiz Henrique da Silveira, do PMDB, continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Foi submetido a uma cirurgia de hemorróidas há dez dias, tinha expectativa de retornar as atividades esta semana no Senado, mas os médicos não deram alta. A assessoria informa que ele pode deixar o hospital nos próximos dias. Espero que se restabeleça! Acredito que o Sírio Libanês não esteja credenciado pelo SC Saúde e pelo SUS. Deveria ele como servidor deste Estado usufruir deste excelente plano de saúde. Aguardo pela necessidade de outros representantes do povo também usufruírem deste modelo de atendimento médico-hospitalar.

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Inversão de valores

Gosto de animais, tenho dois gatos, Zéca e Juca, cuido, trato bem, levo ao veterinário, dou e recebo muito carinho e até alguns arranhões. É uma opção. O que me preocupa são os excessos, em tudo, pois o que excede, abunda. Esta semana foi dos noticiários, nos vários canais nacionais e redes mostraram a aparição de uma baleia morta em uma das praias do Rio de Janeiro. Até a falta de notícias justifica, pois acredito que as baleias também morrem e isto não é nenhum fato extraordinário, pois foi apenas uma. À noite, no “Jornal Nacional”, o que mais me estarreceu é que a falecida seria rebocada até a praia e carregada em um caminhão para exames laboratoriais para verificar a causa da morte. Vamos zelar, vamos cuidar, mas me poupem. Quantos crimes insolúveis, aqui mesmo na nossa cidade, sem se saber a causa que levou as vítimas à morte? Quantos brasileiros morrendo diariamente nas filas do SUS e em portas de hospitais sem atendimento? Na semana foi noticiado que uma senhora de 62 anos, mesmo com determinação judicial, ficou vinte dias em um corredor sem ser transferida para uma UTI e morreu nestas condições. Desculpem-me os ambientalistas, ecochatos e outros, mas quando a vida humana se torna banalizada acho que não resta mais esperança.

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Pobres e sem soberania

Somos mesmo um país “pobre” e sem soberania, o que vai nos surrupiando o orgulho de sermos brasileiros. A realização de uma Copa do Mundo de Futebol – e nós que nos achamos os melhores – vai nos desnudando e mostrando nossas fraquezas e dependências. Um Brasil em que, infelizmente, a maioria da população vive do sonho de ganhar um grande prêmio, pois isto aqui é uma grande loteria, agora somos encurralados pela Fifa e seus interesses. A Lei da Copa, que seria votada nesta semana, contraria leis existentes em vários Estados brasileiros que deram o bom exemplo e proibiram a venda de bebida alcoólica em estádios em que se pratica esportes. O governo federal, que levou um chute no traseiro e, por conseguinte, todos nós, e já arrumou um jeito de engolir as cervejinhas que a Fifa tem interesse em vender, pondo por terra todos os princípios e campanhas já deflagradas contra o consumo de bebidas. Sabendo que a lei não passará sem alterações no âmbito federal, vai transferir para os Estados que sediarem a Copa a decisão. Claro que os governadores serão pressionados pelo poder central e será mais fácil estes, que vivem de pires na mão, manobrarem suas Assembleias no famoso troca-troca. Felizmente ainda nenhum laboratório que fabrique supositório está patrocinando a Copa. Pois, se existisse um, levaríamos uma boa dose no traseiro, além do ponta-pé. E ainda iríamos pedir desculpas por ficarmos de costas.

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“O amor pode morrer na verdade, a amizade na mentira”